Na segunda-feira (14), a operação Raio Limpo surpreendeu as forças de segurança ao apreender três celulares que estavam escondidos em uma cadeira de rodas na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá. Durante a ação, agentes cortaram os es acolchoados da cadeira, onde os dispositivos foram ocultados por um detento condenado por roubo e tráfico de drogas. O momento da apreensão foi registrado em vídeo, e as imagens rapidamente se espalharam pelas redes sociais.
Resultados da operação e apreensões importantes
Durante a operação, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) informou que, além dos celulares encontrados na cadeira de rodas, foram apreendidos 71 celulares, 130 chips e várias porções de drogas. No total, 120 agentes participaram da ação, incluindo policiais penais, civis, militares e peritos da Politec. Dessa forma, a operação teve como principal objetivo eliminar materiais ilícitos que circulam dentro da penitenciária e reforçar a segurança.
Com isso, os resultados da operação em Cuiabá destacam a efetividade das forças de segurança em combater o contrabando de dispositivos eletrônicos e substâncias ilegais nas prisões. A apreensão de tantos celulares e chips mostra que os desafios são constantes, exigindo vigilância contínua.
Celulares usados por detentos para coordenar crimes
As autoridades enfrentam desafios diários para impedir que detentos usem celulares para organizar crimes, como tráfico de drogas e extorsão, dentro das prisões. No entanto, durante a operação Raio Limpo, agentes apreenderam celulares que arão por perícia, e as evidências coletadas poderão resultar em novos processos criminais contra os presos envolvidos. Dessa forma, a operação reforça a necessidade de ações contínuas para impedir o uso de dispositivos eletrônicos, frequentemente usados para coordenar atividades ilícitas.
Além disso, as forças de segurança de Mato Grosso estão intensificando operações como a Raio Limpo para combater o crime organizado dentro das penitenciárias. Facções criminosas utilizam celulares para coordenar ações com membros que estão fora das prisões. Durante a operação, as autoridades utilizaram scanners e cães farejadores para detectar tanto drogas quanto dispositivos eletrônicos, o que resultou em apreensões importantes, como o caso dos celulares escondidos na cadeira de rodas.
Luta contínua contra o crime nas penitenciárias
O governo de Mato Grosso e a Sesp continuam empenhados em melhorar a segurança nas unidades prisionais. A operação Raio Limpo evidencia a criatividade dos detentos para esconder materiais ilícitos, mas também sublinha a determinação das autoridades em impedir essas práticas. Dessa forma, cada operação reforça a necessidade de ações permanentes e eficazes para combater o crime dentro das prisões.
