Na noite de quarta-feira, 11 de dezembro, a Polícia Civil e a Polícia Penal realizaram uma operação conjunta na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, que resultou na apreensão de seis celulares e outros itens proibidos, como talhadeiras, fios, uma marreta improvisada e carregadores. A ação focou em um reeducando conhecido como “Sapateiro”, um dos líderes de uma organização criminosa de alta periculosidade.
Apreensão de Celulares: Ação rápida e decisiva
As autoridades descobriram, por meio de monitoramento interno, que “Sapateiro” estava utilizando um celular. Imediatamente, equipes especializadas do Serviço de Operações Penitenciárias (SOE) entraram na cela do reeducando. Ao tentar destruir o aparelho, ele foi rapidamente contido.
Após a contenção, os policiais realizaram uma busca minuciosa na cela de “Sapateiro”, onde localizaram não apenas o celular quebrado, mas outros seis aparelhos em pleno funcionamento. Além disso, a Polícia Civil conduziu toda a apreensão e agora investiga como os dispositivos chegaram à unidade e qual o papel deles nas atividades ilícitas realizadas de dentro da penitenciária.
Combate ao crime Organizado: A intensificação das Operações
Essa operação faz parte de uma série de ações para combater o tráfico de celulares nas penitenciárias de Mato Grosso. O uso de aparelhos móveis nas prisões é um grande desafio para as autoridades. Entretanto, os celulares permitem que criminosos continuem com suas atividades, como tráfico de drogas e planejamento de crimes, sem serem detectados.
Nos últimos meses, a Secretaria de Segurança Pública (Sesp) intensificou a fiscalização nas unidades. Além disso, as apreensões aumentaram significativamente, com mais de 700 celulares apreendidos apenas na PCE. Por fim, reforçar as revistas e integrar as forças de segurança tem sido fundamental para combater a criminalidade nas prisões.
Uso de celulares nas prisões
Criminosos frequentemente arremessam os celulares para dentro das unidades ou os escondem em visitas e entregas.
O preso pode enfrentar novas acusações, ter sua pena prolongada e perder a possibilidade de progredir de regime.
O uso de celulares permite que facções criminosas planejem atividades ilícitas e coordenem crimes fora das penitenciárias.