O vereador Sargento Joelson (PSB), de Cuiabá, se pronunciou publicamente após ser alvo da Operação Perfídia, deflagrada pela Polícia Civil. A investigação apura o pagamento de R$ 250 mil em propina por parte de uma empresa de construções, responsável pelas obras do Contorno Leste, a parlamentares municipais. Em vídeo divulgado nas redes sociais, Joelson negou as acusações e afirmou ser vítima de uma armação política.
Afastamento e medidas judiciais
A Justiça determinou o afastamento de Joelson e do vereador Chico 2000 (PL) de seus cargos por 180 dias. Além disso, bloqueou os bens deles até o limite de R$ 250 mil e os proibiu de ar a Câmara Municipal e as obras do Contorno Leste. O juiz também impôs restrições de viagem e exigiu que ambos entregassem seus aportes.
Detalhes da investigação
Segundo as investigações, parte do valor teria sido depositada via Pix em conta indicada por um intermediário, enquanto o restante teria sido entregue em espécie no gabinete de Joelson. As negociações teriam ocorrido para viabilizar a aprovação de uma certidão que permitiria ao município parcelar dívidas tributárias, facilitando o pagamento de cerca de R$ 5 milhões à empresa pelas obras do Contorno Leste.
Pronunciamento do vereador
Em sua defesa, Joelson afirmou que não recebeu qualquer quantia ilícita e que as acusações são infundadas. Ele classificou a situação como uma tentativa de desestabilizar sua atuação política e declarou confiar na Justiça para esclarecer os fatos.
Próximos os
A Câmara Municipal aguarda o integral aos autos do processo para convocar os suplentes dos vereadores afastados. Enquanto isso, as investigações continuam sob segredo de Justiça, com a possibilidade de novos desdobramentos nos próximos dias.
Perguntas e respostas
R$ 250 mil, supostamente pagos pela empresa de construções a vereadores de Cuiabá.
Afastamento dos cargos, bloqueio de bens, restrições de o e de viagem.
Ele nega envolvimento e afirma ser vítima de uma armação política.