Oito criminosos foram presos nesta quinta-feira (5) durante uma operação da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) no Complexo do Parque Floresta, em Belford Roxo. A ação, planejada há meses, tinha como principal alvo o novo líder do Comando Vermelho, apontado como sucessor direto de Orlando Jogador, histórico fundador da facção.
Novo líder articulava expansão violenta
Segundo as investigações, o novo chefe não apenas mantinha as atividades da organização, como também planejava expandi-las agressivamente. Ele organizava execuções, comandava ataques contra forças policiais e instalava barricadas para proteger os territórios dominados. Dessa forma, fortalecia a influência da facção na Baixada Fluminense e ampliava sua rede de controle social.
Extorsão constante aumentava o sofrimento dos moradores
Além disso, a facção explorava financeiramente a comunidade. Moradores e comerciantes eram obrigados a pagar taxas ilegais, sob a ameaça constante de violência. Como resultado, muitos viviam em um estado permanente de medo e insegurança, sem o a alternativas de proteção ou justiça. Esse ciclo de exploração impunha ainda mais dificuldades às famílias já vulneráveis.
Operação policial atinge o centro do poder criminoso
Com o cumprimento dos mandados de prisão e busca, a polícia conseguiu desarticular parte importante da quadrilha. Embora a prisão do novo líder represente um duro golpe para o Comando Vermelho, especialistas alertam que facções criminosas tendem a se reorganizar rapidamente. Portanto, a ação, embora efetiva, precisa ser acompanhada por estratégias de longo prazo para evitar a retomada do controle pela facção.
Perguntas frequentes
Orlando Jogador foi um dos fundadores do Comando Vermelho e símbolo da ascensão do crime organizado no Rio.
Elas servem para impedir a entrada da polícia nas comunidades e garantir a proteção dos traficantes.
Não completamente. Embora abalem a estrutura, as facções conseguem substituir rapidamente suas lideranças.