Nesta sexta-feira (27), três ativistas do grupo ambientalista Just Stop Oil lançaram sopa em duas telas da série “Girassóis”, de Vincent Van Gogh, expostas na National Gallery, em Londres. O ataque ocorreu por volta das 14h30, no horário local, e rapidamente chamou a atenção das autoridades e visitantes presentes no museu.
Primeiramente, os manifestantes abriram recipientes de sopa e, em seguida, jogaram o conteúdo contra os vidros de proteção das obras. Curiosamente, uma das telas já havia sido alvo de um protesto similar anteriormente. Além disso, duas ativistas que participaram do primeiro ataque foram condenadas neste mesmo dia.
Ações radicais continuam, apesar das condenações
O grupo Just Stop Oil segue realizando protestos chamativos, utilizando táticas cada vez mais ousadas para alertar sobre a crise climática. Com o objetivo de gerar impacto, eles buscam chamar a atenção da sociedade e pressionar os governos a agir. Embora as telas não tenham sido danificadas, graças à proteção de vidro, o incidente trouxe à tona discussões sobre a necessidade de reforçar a segurança em museus e outros espaços culturais.
Repercussão e polarização de opiniões
Por outro lado, a repercussão do ataque foi imediata. Enquanto muitos criticaram a ação, afirmando que atacar obras de arte não colabora com a causa ambiental, outros defendem que atos de protesto como esse são essenciais para chamar a atenção para a gravidade das mudanças climáticas. Além disso, a polêmica gerada por esses protestos faz com que o grupo Just Stop Oil continue sob os holofotes da mídia, mantendo seu discurso em evidência.
No entanto, apesar da polarização de opiniões, o grupo não demonstra sinais de recuar. Em resposta ao incidente, as autoridades locais já prometeram aumentar a segurança em museus e galerias para prevenir novos ataques. Assim, a tensão entre ativismo ambiental e preservação cultural segue em pauta, gerando mais debates sobre os limites e a eficácia desses protestos.