Recentemente, o procurador de Justiça Paulo Roberto Jorge do Prado e a vereadora e primeira-dama de Cuiabá, Samantha Íris, reuniram-se para discutir melhorias no atendimento a crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na capital mato-grossense. A iniciativa visa aprimorar a qualidade de vida desse público, garantindo seus direitos em áreas essenciais como educação e saúde.
Diálogo aberto e consensual
Paulo Prado enfatizou a importância do diálogo entre as instituições para evitar a judicialização de questões relacionadas ao TEA. “Para nós, é muito mais importante o consenso, o diálogo, a conciliação, do que ter que judicializar. Antes de decidir qualquer coisa, você tem que olhar a criança. Ela é prioridade absoluta”, afirmou o procurador. Ele destacou a necessidade de um olhar profissional e individualizado para esses jovens nas redes de ensino e saúde.
Experiência pessoal como motivação
Samantha Íris, mãe de uma criança com TEA, trouxe sua experiência pessoal para a discussão. “É uma sensibilidade por viver essa situação, isso faz com que a gente tenha um olhar mais apurado para entender o que essas famílias am”, comentou a primeira-dama. Ela ressaltou a importância de buscar soluções integradas nas áreas de saúde e educação, fortalecendo o apoio às famílias.
Iniciativas pioneiras no Brasil
Diversas cidades brasileiras têm implementado projetos inovadores para atender pessoas com TEA. Em Curitiba, foi criado o Centro de Ensino Estruturado para o Transtorno do Espectro Autista (CEETEA), pioneiro no país, oferecendo atendimento especializado a estudantes com TEA. Já Campo Grande está implantando espaços sensoriais em unidades de saúde para proporcionar um atendimento mais humanizado aos autistas.
A reunião entre Paulo Prado e Samantha Íris representa um o significativo para a inclusão e o atendimento adequado de crianças e adolescentes com TEA em Cuiabá, alinhando-se às melhores práticas observadas em outras regiões do Brasil.
Perguntas e Respostas
1-Quais são os principais desafios enfrentados por crianças com TEA nas escolas de Cuiabá?
A falta de profissionais capacitados e de recursos adequados para atender às necessidades específicas desses alunos.
2-Como a experiência pessoal de Samantha Íris influencia suas ações políticas?
Sua vivência como mãe de uma criança com TEA proporciona uma compreensão mais profunda dos desafios enfrentados pelas famílias, direcionando suas iniciativas para soluções práticas e sensíveis.
3-Quais outras cidades brasileiras estão implementando projetos inovadores para pessoas com TEA?
Além de Curitiba e Campo Grande, Francisco Beltrão, no Paraná, implantou o Projeto de Intervenção Precoce para o Autismo, sendo o primeiro do Brasil nesse modelo.
