O Zoológico de Belo Horizonte conta com uma nova moradora ilustre: Maya, uma jovem onça-pintada que rapidamente conquistou a equipe e os visitantes. Inicialmente, ela ou por um rigoroso período de quarentena, durante o qual foi acompanhada de perto por veterinários e biólogos. Graças a esses cuidados, sua adaptação ao novo ambiente ocorreu de forma surpreendente. Hoje, com apenas um ano de idade e pesando cerca de 35 kg, Maya exibe um comportamento tranquilo e interativo, características que a tornaram a nova atração do espaço.
Programa de conservação impulsiona sua chegada
Importante destacar que a vinda de Maya não aconteceu por acaso. Ela nasceu no Animália Park, em Cotia (SP), e foi transferida para Belo Horizonte como parte de uma iniciativa estratégica de conservação. Esse processo foi viabilizado por meio de um Acordo de Cooperação Técnica entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil (AZAB). Assim, Maya representa não apenas sua espécie, mas também um esforço coordenado para proteger o bioma do Cerrado, que, atualmente, está entre os mais ameaçados do país.
Espécie símbolo e ameaças crescentes
Além disso, vale lembrar que a onça-pintada é o maior felino das Américas e um dos mais importantes predadores do continente. Contudo, ela enfrenta ameaças severas como a destruição do habitat e a caça ilegal, problemas que se agravaram nas últimas décadas. Dados recentes apontam uma redução de até 50% da população de onças no Cerrado. Portanto, zoológicos e programas de conservação têm papel crucial ao combinar educação ambiental e pesquisa científica, garantindo não apenas a preservação da espécie, mas também a sensibilização da sociedade.
Em resumo, a presença de Maya no zoológico vai além da contemplação. Ela é símbolo vivo da importância da conservação e da necessidade urgente de proteger a biodiversidade brasileira.
Perguntas frequentes
Em geral, uma onça-pintada pode viver entre 20 e 25 anos em cativeiro.
Elas marcam território por meio de vocalizações, fezes e arranhões em árvores.
O Cerrado é um hotspot de biodiversidade e abriga milhares de espécies, muitas delas exclusivas, desempenhando papel vital no equilíbrio ecológico.