O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) esclareceu neste sábado (1º/2) os motivos que o levaram a votar em Hugo Motta (Republicanos-PB) para a presidência da Câmara dos Deputados. Segundo Nikolas, a decisão foi influenciada por um acordo liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que orientou parlamentares aliados a apoiar Motta na eleição.
Nikolas Ferreira explica voto em Hugo Motta para presidência da Câmara
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) February 2, 2025
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A votação ocorreu na tarde deste sábado e Motta foi eleito presidente da Câmara com 444 votos dos 513 possíveis.
Acordo de Bolsonaro influenciou voto
Durante entrevista ao jornalista Igor Gadelha, do portal Metrópoles, Nikolas Ferreira afirmou ter seguido a orientação de Bolsonaro, embora não tenha detalhes completos sobre o acordo firmado com Hugo Motta. O deputado demonstrou, no entanto, esperança de que a negociação inclua temas como a anistia aos participantes dos atos anti-democráticos de 8 de janeiro.
“Por um acordo do Bolsonaro feito com o Hugo Motta, confesso que eu não sei a totalidade desse acordo, mas espero que a anistia esteja entre este acordo, optei por seguir a orientação do presidente Bolsonaro”, explicou Nikolas.
Apesar disso, o parlamentar revelou que sua preferência pessoal seria votar no deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), por afinidade ideológica. Nikolas destacou que van Hattem é um amigo e defensor de pautas relevantes na Câmara.
Hugo Motta defende democracia em discurso
Durante seu discurso de posse, Hugo Motta enfatizou o respeito à democracia e o papel do Legislativo, mas não fez menção à possibilidade de anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro, tema sensível entre aliados de Bolsonaro.
Nikolas Ferreira defendeu sua escolha, afirmando: “Sempre que quem confia nunca erra. Quem erra é quem quebra a confiança.”
Ele seguiu a orientação de Bolsonaro, motivada por um acordo político.
Nikolas preferia votar em Marcel van Hattem, por alinhamento ideológico.
Não. O discurso de Motta focou na defesa da democracia e no protagonismo do Legislativo.