Na manhã desta sexta-feira (13), um catamarã com mais de 30 pessoas a bordo naufragou em Maragogi, Alagoas, durante o trajeto para as famosas piscinas naturais da região. O acidente ocorreu nas proximidades da Praia de Barra Grande. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, a tragédia resultou em uma morte e em pelo menos uma pessoa ferida. A vítima fatal foi identificada como um idoso de 76 anos.
Naufrági0 de catamarã deixa um m0rt0 em alto mar pic.twitter.com/j0AbueziUz
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) December 13, 2024
Uma vítima fatal e outros feridos
Primeiramente, o Corpo de Bombeiros confirmou a morte de um idoso de 76 anos, que não resistiu ao naufrágio. Além disso, outro tripulante foi resgatado e encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Maragogi com ferimentos, embora seu estado de saúde ainda não tenha sido divulgado. As equipes de resgate, por sua vez, trabalharam rapidamente para atender as vítimas e realizar os primeiros socorros.
Irregularidades na embarcação: sem registro obrigatório
Em seguida, a Secretaria de Turismo de Maragogi informou que o catamarã envolvido no acidente não estava registrado no Cadastro Único Digital de Prestadores de Serviços de Turismo, o que é um requisito obrigatório para embarcações que operam eios náuticos na região. Esse registro tem como objetivo garantir que as embarcações atendam aos padrões de segurança e regulamentação, o que torna essa omissão uma violação grave das normas locais.
Falta de coletes salva-vidas: aumento do risco
Além disso, em vídeos que circulam nas redes sociais, turistas relataram que os ageiros do catamarã não usavam coletes salva-vidas durante o eio. O uso desses dispositivos é uma medida de segurança essencial, especialmente em eios em alto-mar. A ausência de coletes pode ter agravado as consequências do acidente, tornando ainda mais urgente a necessidade de cumprimento das normas de segurança.
A urgência de uma fiscalização mais rigorosa
Em razão do ocorrido, surgem questionamentos sobre a fiscalização e a regulamentação das atividades turísticas em Maragogi. A cidade, conhecida por suas belezas naturais, atrai milhares de turistas anualmente, o que torna ainda mais relevante a garantia de que todas as embarcações operem de acordo com as normas de segurança. As autoridades locais estão, portanto, investigando as causas do naufrágio e tomando medidas para evitar novos acidentes, com a expectativa de reforçar a fiscalização nas próximas temporadas turísticas.
Perguntas frequentes
O naufrágio do catamarã em Maragogi foi atribuído a uma combinação de fatores. Em primeiro lugar, a embarcação não estava registrada no Cadastro Único Digital de Prestadores de Serviços de Turismo, uma exigência obrigatória para a operação de eios náuticos na região. Além disso, ageiros relataram que os coletes salva-vidas não estavam sendo usados, o que pode ter agravado os danos do acidente.
A falta de coletes salva-vidas no catamarã aumentou consideravelmente o risco e a gravidade do naufrágio. Testemunhas afirmam que os ageiros não estavam utilizando os dispositivos de segurança, o que, em um acidente como esse, pode ser fatal.
Após o naufrágio, as autoridades de Maragogi começaram a reforçar a fiscalização das embarcações turísticas na região. A cidade, conhecida por atrair turistas devido às suas belezas naturais, ará a intensificar a verificação do registro das embarcações no Cadastro Único Digital, além de garantir que todos os ageiros utilizem coletes salva-vidas.