Nessa sexta-feira (14), a NASA e a SpaceX lançaram com sucesso a missão Crew-10, destinada a trazer de volta os astronautas Butch Wilmore e Suni Williams, que permaneceram na Estação Espacial Internacional (ISS) por nove meses devido a problemas técnicos com a cápsula Starliner, da Boeing.
Problemas técnicos prolongam missão
Originalmente, Wilmore e Williams embarcaram na missão a bordo da cápsula Starliner em junho de 2024. Com a expectativa de uma estadia de apenas oito dias na ISS. No entanto, falhas nos propulsores da nave e vazamentos de hélio impediram o retorno seguro dos astronautas. Estendendo sua permanência no espaço por meses além do previsto.
Lançamento da Crew-10 e substituição de tripulação
A missão Crew-10, lançada pelo foguete Falcon 9 da SpaceX a partir do Centro Espacial Kennedy, transporta quatro novos astronautas. Anne McClain e Nichole Ayers, da NASA; Takuya Onishi, da JAXA (Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial); e Kirill Peskov, da Roscosmos (agência espacial russa). A chegada dessa nova equipe à ISS permitirá que Wilmore e Williams retornem à Terra, após uma estadia significativamente mais longa do que o planejado.
Impactos e repercussões
A prolongada permanência dos astronautas na ISS gerou desafios logísticos e políticos. Intervenções de figuras como o CEO da SpaceX, Elon Musk, pressionaram por uma solução rápida para o retorno seguro dos astronautas. Enquanto Musk classificou a missão como um “resgate”, a NASA e os próprios astronautas minimizaram essa caracterização. Eles estavam enfatizando que sempre houve um plano para o retorno seguro da tripulação.
Perguntas curiosas:
Devido a falhas técnicas na cápsula Starliner, da Boeing, que impediram o retorno seguro conforme o cronograma inicial.
Após a chegada e integração da Crew-10 na ISS, o retorno de Wilmore e Williams está previsto para os próximos dias, dependendo das condições climáticas.
A SpaceX lançou a missão Crew-10 para substituir a tripulação da ISS e possibilitar o retorno de Wilmore e Williams à Terra.
