Ativistas pró-Palestina transformaram uma praça em Rotterdam, na Holanda, em um memorial silencioso. Para isso, eles espalharam 1.200 pares de sapatos no chão. Cada par simbolizou um médico morto nos ataques israelenses à Faixa de Gaza. Dessa forma, a intervenção deu rosto a estatísticas que normalmente am despercebidas.
Além dos calçados, os participantes seguraram bandeiras palestinas e cartazes com frases diretas como “Parem a guerra” e “Libertem os prisioneiros”. Um vídeo registrou o momento e rapidamente viralizou nas redes sociais, ampliando a repercussão do ato em toda a Europa.
Arte visual ganha força como forma de resistência política
Nos últimos anos, protestos com objetos simbólicos vêm crescendo em diversas cidades europeias. Nesse contexto, os ativistas encontraram na arte visual uma maneira eficaz de sensibilizar a opinião pública. Por exemplo, sapatos também foram usados em manifestações contra a guerra do Iraque e contra a violência armada nos Estados Unidos.
No caso de Rotterdam, a instalação apelou para a simplicidade e para o poder da imagem. Como resultado, quem ava pelo local se sentia tocado pela ausência expressa nos sapatos. A cena chocava, mas também convidava à reflexão e ao diálogo.
Guerra destrói hospitais e apaga quem salva vidas
Segundo a Organização Mundial da Saúde, desde outubro de 2023 mais de 400 profissionais de saúde morreram em Gaza. Além disso, mais da metade dos hospitais da região foi danificada ou destruída. Dessa maneira, as equipes médicas enfrentam condições cada vez mais precárias para atuar.
Organizações como Médicos Sem Fronteiras alertam que o sistema de saúde entrou em colapso. Portanto, o protesto em Rotterdam não apenas homenageou os mortos, mas também denunciou o desmonte da assistência humanitária em meio ao conflito.
Perguntas frequentes
Porque representam ausências reais e fazem o público sentir a perda de forma concreta.
Muitas pararam, tiraram fotos, conversaram com os ativistas e compartilharam nas redes sociais.
Sim. Ele cresce como alternativa pacífica, simbólica e poderosa diante de temas sensíveis.