Mulheres depredam hospital por falta de atendimento; veja vídeo

Mulheres depredam hospital por falta de atendimento

Um hospital infantil de Brasília se tornou palco de uma cena caótica. Após horas de espera por atendimento, duas mulheres perderam o controle e invadiram o pronto-socorro com pedaços de madeira nas mãos. Elas tentaram arrombar portas e avançaram contra a estrutura da unidade. Como resultado, a Polícia Militar precisou intervir rapidamente para conter a situação e evitar feridos. Além disso, vídeos gravados por pacientes e acompanhantes viralizaram nas redes sociais, intensificando a indignação pública diante do descaso.

Superlotação: um problema antigo que se agrava

De acordo com o comunicado oficial do hospital, a unidade opera com 30% acima da sua capacidade, o que explica em parte o atraso no atendimento. Ainda segundo a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, a situação se agravou após a pandemia, mas os problemas estruturais já existiam antes. Em 2023, o mesmo hospital registrou 17 episódios de tumulto relacionados à demora no atendimento. Ou seja, o cenário atual representa uma continuidade de falhas no sistema e não um caso isolado.

Violência é sintoma de um sistema à beira do colapso

Embora o comportamento das mulheres tenha gerado pânico e danos, especialistas reforçam que a violência reflete o desespero de famílias que se sentem abandonadas. Segundo dados do Conselho Federal de Medicina, 63% das unidades de pronto atendimento no país operam sobrecarregadas. Diante disso, a população, muitas vezes sem alternativas, reage com revolta. Portanto, sem um investimento imediato na saúde pública, episódios como esse tendem a se repetir em diversas cidades brasileiras.

Perguntas frequentes

Por que as mulheres atacaram o hospital?

A motivação foi a demora extrema no atendimento infantil.

Qual o índice de superlotação da unidade?

O hospital opera 30% acima de sua capacidade.

Houve outros casos semelhantes em 2023?

Sim, foram registrados 17 episódios parecidos no último ano.

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