Na manhã de quarta-feira, 27 de novembro de 2024, um assalto em frente a uma escola infantil no bairro Indaiá, região da Pampulha, em Belo Horizonte, chocou a comunidade local. Primeiramente, três criminosos chegaram em um Fiat Fiorino, desceram do veículo e imediatamente anunciaram o assalto. Durante a ação, que durou menos de um minuto, os ladrões roubaram pertences das vítimas e fugiram com um carro modelo Nivus, recém-comprado e ainda sem emplacamento.
Mulher tira criança de carro segundos antes do veículo ser lev4d0 por ladrõ3s. pic.twitter.com/5mfO2swLgZ
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) November 28, 2024
Além disso, a situação foi ainda mais tensa porque a vítima, uma mulher de 39 anos, precisou retirar uma criança do banco traseiro do veículo segundos antes de os criminosos fugirem. Felizmente, ninguém ficou ferido, e funcionárias da escola prestaram ajuda às vítimas logo após o ocorrido. O crime foi gravado por câmeras de segurança instaladas na escola.
Polícia prende um suspeito e identifica outros envolvidos
Logo após o assalto, a Polícia Militar iniciou uma busca pelos responsáveis. Posteriormente, conseguiu prender um dos criminosos, um homem de 23 anos, ainda na quarta-feira. Ademais, as autoridades identificaram os outros dois envolvidos, de 17 e 20 anos, que ainda estão foragidos.
No entanto, os agentes recuperaram tanto os pertences das vítimas quanto o veículo roubado. Segundo o Boletim de Ocorrência, o Fiat Fiorino utilizado no assalto também foi usado em outros crimes na região, o que reforça a gravidade da situação.
Cresce a preocupação com segurança na Pampulha
Por outro lado, este caso aumenta a preocupação dos moradores da Pampulha com a segurança local. De acordo com dados de 2022, a região é a segunda mais violenta de Belo Horizonte, com uma taxa de 326,83 crimes violentos por 100 mil habitantes. Além disso, furtos, assaltos e extorsões próximos à orla da Lagoa da Pampulha têm se tornado cada vez mais frequentes, o que eleva ainda mais a sensação de insegurança.
Comunidade e autoridades precisam trabalhar juntas
Diante desse cenário, a Polícia Militar reforçou a importância da colaboração da comunidade para localizar os criminosos e prevenir novos delitos. Portanto, a participação ativa dos moradores, por meio de denúncias e ações preventivas, é essencial para combater a criminalidade.
Por fim, este caso ressalta a urgência de medidas integradas entre o poder público e a sociedade civil. Somente com esforços conjuntos será possível reduzir os índices de violência e garantir uma maior sensação de segurança na região.