Na última terça-feira (11/03) uma mulher de 42 anos, identificada como Adnailda Souza Santos, morreu enquanto aguardava atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). A pastora era asmática e estava com dificuldades para respirar, segundo os familiares ela não recebeu o atendimeto necessário a tempo. O caso aconteceu em Salvador no Bairro Pau Miúdo.
O que aconteceu?
Nas imagens registradas pelo marido da vítima Sidnei Monteiro, é possível ver o desespero da pastora enquanto a mesma aguardava seu atendimento. É possível ouvi-la dizendo “Eu preciso de oxigênio. (…) Doutor, libera oxigênio aqui” . Sidnei tenta, sem sucesso chamar a atenção dos funcionários que estavam presentes no local. Segundo as informações dadas pela família Adnailda desmaiou por volta das 20h, cerca de 3 horas depois de sua chegada a UPA. Só após o desmaio a pastora recebeu atendimento. Ela deixa duas filhas, de 22 e 7 anos.
Pulseira amarela ou laranja?
Houve discrepância nos depoimentos, referentes a calssificação de risco dado á pastora. Seu marido relatou que ela recebeu uma pulseira amarela, que indicaria urgência moderada. Já a Secretaria Municipal de Saúde garante que lhe deram a pulseira laranja, que demandaria atendimento imediato. Esse divergência levantou debates sobre os procedimentos realizados na triagem e no atendimento da paciente.
A investigação do caso
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgou uma nota em que lamentou o ocorrido e afirmou que os profissionais da unidade encaminharam Adnailda para atendimento prioritário, seguindo a classificação de risco laranja. A pasta também explicou que a equipe médica acompanhou a paciente durante a consulta, identificou uma piora no quadro clínico e, de imediato, iniciou as medidas de e à vida. Apesar dos esforços da equipe para estabilizar o estado de saúde da paciente, ela não resistiu e faleceu. Diante das divergências entre as informações fornecidas pela família e pela gestão da unidade, a SMS determinou a abertura de um processo istrativo para apurar rigorosamente o caso.
Perguntas frequentes:
A pastora era asmática e sofria de dificuldades respiratórias.
Segundo familiares, aproximadamente três horas antes de desmaiar e receber atendimento.