Uma mulher de 48 anos foi vítima de um sequestro relâmpago enquanto dirigia pelo Jardim Paulista, zona sul de São Paulo. Criminosos armados invadiram o carro dela na Rua México e, em seguida, a forçaram a dirigir até Taboão da Serra. Após ser libertada, a vítima procurou a polícia e registrou a ocorrência. Desde então, o caso ou a ser investigado pelo 37º Distrito Policial, no Campo Limpo.
Durante o crime, bandidos tentam ar contas bancárias pelo celular
Ao longo do trajeto forçado, os criminosos exigiram que a mulher desbloqueasse o celular. Com o aparelho em mãos, tentaram realizar transferências bancárias. No entanto, não tiveram sucesso. Em parte, isso ocorreu porque os aplicativos de banco exigem autenticações adicionais, como reconhecimento facial ou token. Além disso, a conexão fraca dificultou as operações. Esse tipo de tentativa revela uma mudança no foco dos assaltantes, que agora também priorizam o o direto ao dinheiro digital das vítimas.
Apesar do bairro nobre, ataques ocorrem em plena luz do dia
Mesmo com patrulhamento ostensivo em áreas nobres como o Jardim Paulista, os sequestros relâmpago continuam a acontecer. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, o número de casos na capital paulista cresceu 22% nos primeiros meses de 2025. Em grande parte, os crimes ocorrem durante horários de trânsito intenso, quando os motoristas se tornam alvos fáceis. Assim, o risco aumenta especialmente em vias estreitas, pouco iluminadas ou congestionadas.
Polícia tenta identificar suspeitos com apoio de câmeras
Por ora, ninguém foi preso. Contudo, a polícia já colheu imagens de câmeras de segurança na região e trabalha para identificar os autores. Conforme informado pelas autoridades, o objetivo é verificar se os assaltantes agiram sozinhos ou se fazem parte de uma quadrilha maior. O veículo da vítima já foi localizado e encaminhado para análise. Ao que tudo indica, a investigação deverá focar em ligações com outros crimes semelhantes registrados nos últimos meses.
Perguntas frequentes
Sim, porque os criminosos descobriram formas de lucrar sem precisar revender bens físicos.
Sim, especialmente em áreas de tráfego lento e com pouca presença policial.
Em geral, sim mas só quando o usuário mantém senhas fortes e atualizações em dia.