Em abril de 2025, uma mulher viveu momentos de tensão em Ji-Paraná (RO) após ser atacada pelo seu cachorro de estimação. Incomformado, o marido da vítima mandou sacrificar o cachorro sem que ela soubesse.
Ela explicou o que aconteceu; veja o vídeo:
Detalhes do caso
A técnica de enfermagem Natani Santos, de 35 anos, teve parte do lábio superior arrancada pelo animal de estimação da família no último dia 5 de abril. Após o ataque, o marido da vítima, Tiago, tomou uma decisão controversa: mandou sacrificar o cão sem consultar ou informar a esposa. Natani relatou nas redes sociais que o ataque aconteceu de repente. “Ele rosnou, eu me afastei e ele mordeu e se encolheu na mesma hora. Era como se tivesse entendido que fez algo errado” . O cachorro vivia com a família há cinco anos e nunca havia demonstrado agressividade anteriormente.
Reconstrução facial
Apesar de ter sido socorrida a tempo, Natani agora aguarda uma cirurgia de reconstrução facial. O impacto do ataque foi não apenas físico, mas também emocional, como a própria técnica de enfermagem explicou em seus vídeos. Após o atendimento médico à esposa, Tiago encaminhou o cão à Secretaria do Bem-Estar Animal. Veterinários e adestradores avaliaram que o chow-chow não deveria retornar ao convívio familiar.
Eutanásia autorizada
Mesmo diante da possibilidade de ONGs acolherem o cão, Tiago autorizou a eutanásia. “Ela nem sabia disso. Quem fez as coisas fui eu. Eu ia contar para ela no momento certo”, declarou em vídeo. Ele ressaltou que tomou a decisão por medo de um novo ataque, desta vez ao filho do casal, de oito anos. Natani, por sua vez, afirmou que não desejava a morte do animal. “Não quero que se desfaçam de seus animais por causa do que aconteceu comigo. Só digo para procurarem um adestrador”, disse. A Secretaria do Bem-Estar Animal foi procurada, mas não retornou aos contatos da imprensa.
Perguntas frequentes:
Não, segundo os relatos, nunca houve comportamento agressivo anterior.
Ele relatou que temia outro ataque, dessa vez direcionado ao filho do casal de 8 anos.
Não, ela deixou claro que preferia que o animal recebesse adestramento.