Uma mulher incendiou colchões e móveis de um pesqueiro em Sinop (500 km de Cuiabá) depois de flagrar o marido em um caso extraconjugal com a sócia dele. Ela gravou um vídeo mostrando o incêndio e declarando que pretendia destruir todo o local. O episódio viralizou nas redes sociais no último domingo (1º) e gerou forte repercussão.
Mulher grava vídeo e denuncia traição
No vídeo, a mulher acusou o marido de ter aproveitado a viagem dela para a casa da mãe, em Marcelândia, para levar a amante para dentro de casa.
“Eu to gravando esse vídeo pra mostrar que o Ricardo, vagabundo do pesqueiro, traz amante para dormir aqui na minha cama com meus filhos dentro!” — denunciou, enquanto mostrava os colchões em chamas.
Ela ainda afirmou:
“Dá graças a Deus que não taquei fogo em todas essas coisas aqui. A próxima vai ser a flutuante lá.”
O pesqueiro, local usado tanto como ponto de trabalho quanto moradia, sofreu danos consideráveis.
Ato impulsivo pode gerar consequências legais
Especialistas alertam que a ação da mulher, embora motivada por traição, configura crime de dano qualificado pelo uso de fogo. O crime está previsto no artigo 163 do Código Penal Brasileiro. A pena pode chegar a três anos de reclusão. Há também possibilidade de multa e indenização.
Além da esfera criminal, o ex-marido pode abrir processos cíveis para reparação dos prejuízos materiais. Dependendo da avaliação judicial, ele pode pleitear mudanças na guarda dos filhos. O episódio pode ser usado como prova de instabilidade emocional.
Perguntas frequentes
A Justiça processa por crime de dano qualificado e aplica penas que podem chegar a três anos de prisão e multa.
O juiz avalia o comportamento e pode retirar a guarda para proteger o bem-estar dos filhos.
A lei pune quem destrói bens, mesmo que a pessoa alegue traição como motivação.