Na tarde do último domingo (11), um acidente digno de filme surpreendeu motoristas que trafegavam pela rodovia Dom Pedro I, próximo a Igaratá, interior de São Paulo. Conforme mostram as imagens de uma câmera veicular, um carro tentou realizar uma ultraagem em alta velocidade. No entanto, o condutor perdeu o controle, colidiu com o guard rail e, em seguida, capotou ao menos quatro vezes até parar no acostamento. Apesar da violência da cena, o motorista saiu do veículo por conta própria.
Mesmo com destruição total, motorista sobrevive sem ferimentos graves
Logo após o acidente, diversos condutores que avam pelo local pararam para prestar ajuda. Surpreendentemente, o motorista conseguiu sair andando, mesmo diante da destruição visível do automóvel. Além disso, recusou atendimento médico imediato, alegando estar bem. Embora o socorro tenha chegado pouco depois, os agentes da Polícia Rodoviária ficaram impressionados com o desfecho inesperado. Vale destacar que, em situações similares, a chance de sobrevivência costuma ser bem menor.
Estatísticas mostram que ultraagens são vilãs silenciosas
De acordo com dados atualizados da Polícia Rodoviária Estadual, aproximadamente 30% dos acidentes graves em rodovias resultam de ultraagens indevidas. Ou seja, manobras apressadas e mal calculadas continuam a provocar tragédias evitáveis. No trecho de Igaratá, por exemplo, as curvas e aclives tornam a direção ainda mais arriscada. Sendo assim, manter a prudência ao volante é essencial para evitar situações como a que viralizou nas redes sociais.
Tecnologia salva vidas, mas não substitui responsabilidade
Atualmente, muitos veículos contam com tecnologias de segurança avançadas, como airbags, controle de tração e sistemas de frenagem automática. Ainda assim, esses dispositivos atuam como aliados, e não como garantias. Quando um carro capota a 100 km/h, o corpo pode ser exposto a forças cinco vezes superiores ao seu peso. Por isso, mesmo que a engenharia ajude a preservar vidas, somente uma condução responsável pode evitar acidentes.
Perguntas frequentes
O cinto de segurança, os airbags e, possivelmente, o destino.
A pressa, o excesso de confiança e o desprezo pelos riscos.
Sim, em parte. A tecnologia protege, mas não substitui o bom senso.