A Polícia Militar deteve, na tarde de terça-feira (4), um motorista de 61 anos, identificado como A.L.A., servidor da Prefeitura de Rondonópolis. O homem transportou três baterias de caminhão, avaliadas em R$ 4 mil, em um veículo oficial e acabou sendo acusado de envolvimento em um esquema de fraude.
Motorista da Prefeitura é flagrado em esquema suspeito e termina preso em Rondonópolis; veja vídeo
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) February 5, 2025
A Polícia Militar deteve, na tarde de terça-feira (4), um motorista de 61 anos, identificado como A.L.A., servidor da Prefeitura de Rondonópolis. pic.twitter.com/msy9anyKhS
Detalhes do ocorrido
O caso aconteceu às 13h45, na Avenida Marechal Dutra, no Centro de Rondonópolis, a 214 km de Cuiabá. A vítima informou à polícia que vendeu as três baterias a um homem que apresentou documentos falsos e não realizou o pagamento. Para retirar o material, o fraudador contratou A.L.A., que usou um carro público para realizar o serviço.
A.L.A. contou que recebeu R$ 60,00 pela entrega e que um cliente desconhecido fez o pedido por telefone. O motorista itiu ter utilizado o veículo oficial sem autorização, alegando que “queria economizar um dinheiro” e aproveitou a proximidade para fazer a entrega.
Polícia Civil investiga o caso
As autoridades investigam o possível envolvimento de A.L.A. no esquema de fraude e tentam identificar o suposto comprador das baterias. Os policiais analisam também se o servidor agiu de má-fé ou se caiu em um golpe ao atender ao pedido do contratante.
Controle de bens públicos sob questionamento
A situação coloca em pauta a gestão e o uso de recursos municipais em Rondonópolis. A prática de servidores utilizarem veículos oficiais para fins particulares pode gerar penalidades istrativas e comprometer a imagem da Prefeitura.
Especialistas em direito istrativo ressaltam que irregularidades desse tipo violam princípios de transparência e responsabilidade no serviço público. Além disso, o Tribunal de Contas do Estado pode exigir explicações sobre o caso e sugerir medidas corretivas.
Não. O uso de veículos públicos para fins particulares é ilegal e pode gerar punições istrativas e criminais.
Ele pode ser afastado, responder a processo istrativo e ser punido com demissão ou processos judiciais.
A Polícia Civil apura os fatos, enquanto a istração pública pode abrir sindicância para aplicar sanções internas.