Um motociclista atropelou uma criança de quatro anos ao trafegar na contramão em uma rua do bairro Dona Clara, na região da Pampulha, em Belo Horizonte. O acidente aconteceu no início da tarde, enquanto o menino atravessava a faixa de pedestres ao lado do pai, logo após sair da escola. O impacto, flagrado por uma câmera de segurança, chocou a população e reacendeu o debate sobre a segurança viária em áreas escolares.
Câmeras revelam momento exato do atropelamento
Conforme mostram as imagens, o motociclista avançou por um cruzamento e entrou na Rua Luiz Chagas de Carvalho pela contramão. Nesse instante, a criança correu para atravessar, após o pai avaliar que o caminho estava livre. No entanto, o veículo surgiu de forma inesperada e atingiu o menino violentamente. Por consequência, a gravação viralizou nas redes sociais, gerando indignação e críticas à falta de respeito às normas de trânsito.
Moradores denunciam abandono e cobram providências
Além disso, vizinhos e pais de alunos relataram que a via recebe grande fluxo de crianças durante o horário escolar, mas não conta com estrutura adequada de segurança. Apesar da presença de escolas próximas, a rua não possui lombadas, faixas elevadas ou presença constante de agentes de trânsito. Dessa forma, especialistas reforçam que o poder público precisa agir rapidamente para prevenir novos acidentes e proteger os pedestres mais vulneráveis.
Mesmo com cuidados, crianças seguem expostas a riscos
Embora o pai da criança tenha tomado os cuidados necessários caminhando junto ao filho e indicando a travessia na faixa, a imprudência do condutor anulou qualquer medida de precaução. Em seguida ao atropelamento, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) socorreu o menino, cujo estado de saúde permanece sob sigilo. Assim, o caso evidencia como atitudes individuais podem anular os esforços coletivos por segurança, especialmente quando envolvem crianças.
Perguntas frequentes
Não totalmente muitos condutores seguem desinformados ou indiferentes à legislação.
A morosidade na gestão pública e a falta de prioridade impedem ações rápidas.
Enquanto fiscalização e educação não forem prioridade, tragédias continuarão acontecendo.