Moradores em situação de rua pulam em água para salvar motorista preso em carro; veja vídeo

Moradores em situação de rua pulam em água para salvar motorista preso em carro

um acidente inusitado mobilizou a atenção de quem ava pela Praia da Costa, em Vila Velha, Espírito Santo. Um carro de eio capotou e caiu dentro de um valão localizado sob a Terceira Ponte, um dos pontos mais movimentados da cidade. O veículo, que ficou com as rodas para cima e submerso parcialmente, foi cenário de uma surpreendente ação de resgate.

Moradores de rua agem com coragem e rapidez

Imediatamente após o acidente, seis moradores em situação de rua que estavam próximos ao local mergulharam no canal. Sem equipamentos de segurança, eles se arriscaram para alcançar o carro e salvar o motorista. Para viabilizar a retirada do veículo, eles contaram com o apoio improvisado de uma retroescavadeira de uma obra próxima e uma escada. Assim, com criatividade e união, conseguiram retirar o condutor com vida.

Samu assume atendimento após resgate improvisado

Logo após o resgate, uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou ao local. Os profissionais prestaram os primeiros socorros ao motorista, um aposentado cuja identidade não foi divulgada. Em seguida, a equipe o encaminhou a um hospital da região. Embora o estado de saúde do homem ainda não tenha sido informado, testemunhas relataram que ele estava consciente no momento do resgate.

Solidariedade expõe omissão do poder público

Por um lado, a atitude dos moradores de rua revelou empatia e coragem. Por outro, o episódio escancarou problemas estruturais da cidade. A falta de sinalização adequada no trecho e a ausência de barreiras de segurança no valão evidenciam o descaso com áreas de risco. Além disso, o episódio reacende o debate sobre a invisibilidade social de quem vive nas ruas, muitas vezes negligenciado pelas autoridades, mas que protagoniza atos de humanidade como esse.

Perguntas frequentes

Por que os moradores de rua decidiram ajudar?

Porque se sentiram responsáveis ao ver a situação crítica e agiram por instinto de solidariedade.

A retroescavadeira fazia parte do resgate oficial?

Não. Ela estava em uma obra nas proximidades e foi usada pelos moradores no improviso.

O local do acidente é sinalizado corretamente?

Não. Moradores apontam a ausência de proteção adequada e alertam para o risco constante.

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