Um morador de Caçador, em Santa Catarina, viveu um momento inesperado. Enquanto caminhava por uma rua no bairro Gioppo, ele se deparou com uma onça-parda cruzando calmamente a via. Imediatamente, ele deu meia-volta e se afastou do local. O encontro, registrado por câmeras de segurança, viralizou nas redes sociais.
Além da surpresa, o episódio levantou discussões sobre a presença de animais selvagens em áreas urbanas. De acordo com a Polícia Militar Ambiental, o animal provavelmente saiu de uma mata próxima. Felizmente, não houve ataques nem registros de novos avistamentos após o ocorrido.
Avanço urbano força animais a buscarem refúgio nas cidades
A cada ano, as cidades crescem de forma acelerada e, consequentemente, ocupam áreas antes dominadas pela natureza. Como resultado, animais como a onça-parda perdem território e precisam buscar abrigo e alimento em regiões urbanizadas. Em Santa Catarina, dados da ONG SOS Mata Atlântica indicam que o estado já perdeu mais de 14% de sua cobertura vegetal original.
Nesse contexto, encontros com grandes felinos têm se tornado mais frequentes. Em muitos casos, os animais não demonstram comportamento agressivo, mas a falta de preparo da população pode transformar essas situações em tragédias. Por isso, é fundamental compreender os impactos do desmatamento e das ocupações irregulares sobre o ecossistema local.
Autoridades orientam como agir diante de animais silvestres
Diante de situações como essa, a Polícia Militar Ambiental orienta que os moradores mantenham a calma, evitem movimentos bruscos e não tentem se aproximar do animal. Em vez disso, o recomendado é entrar em segurança e acionar imediatamente as autoridades ambientais. Só profissionais treinados conseguem lidar com esse tipo de ocorrência de forma segura.
Além disso, os especialistas reforçam que a onça-parda, apesar do porte imponente, costuma evitar contato com seres humanos. Ela pode medir até 1,5 metro e prefere se locomover durante a noite ou em horários de pouco movimento. Portanto, a melhor forma de proteção ainda é a prevenção.
Perguntas frequentes
Não totalmente. Falta orientação e protocolos de ação rápida.
Sim, desde que haja planejamento urbano e criação de corredores ecológicos.
Mantendo áreas verdes preservadas e acionando órgãos ambientais ao primeiro sinal.