Caroline Francischini, modelo brasileira, compartilhou nas redes sociais, nesta quinta-feira (31), um momento profundamente delicado envolvendo sua família. Em um vídeo, ela revelou que sofreu agressão de seu próprio irmão, que, por sua vez, obedecia instruções de sua mãe, avó da filha de Caroline. A modelo ressaltou que, há mais de um ano, não consegue ver a filha e, além disso, lida com ameaças frequentes.
Modelo Caroline Francischini expõe agressão de irmão e alienação parental de mãe. pic.twitter.com/MjVzPl4FZP
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) October 31, 2024
A busca por proteção judicial
Caroline explicou que seu irmão agiu seguindo ordens de sua mãe, que ela descreveu como “narcisista”. A modelo afirmou que a intenção da mãe seria afastar a criança dela para garantir o o à pensão alimentícia. “Esse homem do vídeo é meu irmão. Ele cumpriu uma ordem da minha mãe, narcisista, para vir a São Paulo, buscar minha filha e levá-la embora, para que ela receba a pensão”, disse Caroline, explicando o contexto da situação.
Medida protetiva inédita
Após a agressão, Caroline conseguiu uma medida protetiva com base na Lei Maria da Penha, que, de forma inédita, foi aplicada em um caso entre irmãos. Entretanto, essa proteção expirou após seis meses, deixando-a novamente vulnerável. “Agora estou recebendo ameaças de novo. Só por isso estou expondo a situação”, contou a modelo, destacando sua preocupação com a segurança.
Alienação parental e desafios contínuos
Além disso, Caroline enfatizou as dificuldades que enfrenta com a alienação parental. Ela mencionou os inúmeros obstáculos para obter informações ou ter o à filha. “Estou sem notícias da minha filha. Tentei muitas vezes encontrá-la, mas minha mãe dificulta. É muito difícil lidar com uma pessoa narcisista”, desabafou, evidenciando a complexidade da situação.
Reflexões sobre o sistema de proteção
O relato de Caroline Francischini traz à tona reflexões importantes sobre a violência familiar e a necessidade de um sistema de proteção mais eficaz. O caso destaca as limitações do sistema atual, apontando a importância de um debate mais profundo sobre a aplicação da Lei Maria da Penha em contextos familiares que vão além dos conjugais. Além disso, a situação da modelo expõe os desafios associados à alienação parental, ressaltando a urgência de soluções mais robustas para proteger mães em cenários de disputa familiar.