Menino com TEA sofre agressão e bullying com apelidos como “baleia azul” e “Autista balofo” em escola municipal. Veja vídeo:

Menino com TEA sofre agressão e bullying com apelidos como “baleia azul” e “Autista balofo” em escola municipal.

Juliana Lima, mãe de um menino de 12 anos diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), trouxe à tona uma situação preocupante. Segundo ela, seu filho tem sofrido agressões físicas e bullying frequente na Escola Municipal Antônio Peres Ferreira, localizada em Praia Grande, SP. Apesar de inúmeras tentativas para resolver o problema junto à escola e à Secretaria de Educação, a situação, lamentavelmente, permaneceu sem solução. Diante disso, a família decidiu acionar a Justiça.

Aluno enfrenta agressões e bullying em ambiente escolar

O menino, de acordo com o relato da mãe, foi atacado fisicamente por um colega, o que resultou em um corte na pálpebra que necessitou de atendimento médico. Além disso, ele tem sido alvo constante de apelidos depreciativos como “baleia azul” e “autista balofo”. Esses insultos, conforme relatado, acontecem há mais de três meses. Embora a mãe tenha comunicado várias vezes a situação à escola, as tentativas de impedir os abusos, infelizmente, não surtiram efeito.

Família busca justiça e apoio psicológico para o filho

Diante da persistência das agressões e da ausência de uma solução eficaz, a família tomou a decisão de recorrer ao sistema judiciário. Eles estão pleiteando uma indenização de R$ 30 mil por danos morais e, além disso, solicitam que a escola forneça acompanhamento psicológico para o garoto. Segundo a família, o apoio psicológico é essencial para ajudar o menino a lidar com os traumas emocionais causados tanto pelas agressões físicas quanto pelo bullying constante.

Prefeitura de Praia Grande promete medidas e repudia ato violento

A Prefeitura de Praia Grande, ao ser questionada sobre o caso, declarou que repudia qualquer forma de violência dentro das escolas e assegurou que já aplicou medidas disciplinares contra o agressor. Contudo, a nota oficial não especifica quais providências específicas foram implementadas para garantir a segurança e o bem-estar do aluno vitimado, o que ainda deixa a família apreensiva.

Inclusão e segurança: desafios presentes nas escolas brasileiras

O caso em Praia Grande ressalta um problema enfrentado por muitas famílias de crianças autistas e com outras necessidades especiais no Brasil. Dessa forma, surge uma discussão essencial sobre a necessidade de políticas efetivas que protejam esses alunos do bullying escolar e de outras formas de violência. Diversos especialistas reforçam a importância de capacitar professores e equipes escolares para tratar adequadamente situações de bullying e promover, assim, um ambiente seguro e inclusivo.

Em resumo, este episódio reforça a urgência de um debate mais amplo sobre o papel das escolas e do poder público em assegurar a segurança e os direitos de crianças e adolescentes com necessidades especiais. A questão demanda, portanto, ações que priorizem a inclusão e a proteção de todos os alunos, especialmente daqueles mais vulneráveis, no ambiente educacional.

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