No dia 21 de novembro, um trágico atropelamento em Pedreira (SP) deixou a população local em choque. Enquanto andava de triciclo, uma menina de 6 anos foi atingida e arrastada por um veículo conduzido por um idoso de 77 anos. Apesar do impacto, o motorista não parou para prestar socorro. Posteriormente, ele alegou ter confundido a criança com um cachorro, justificando assim sua fuga.
Menina que brincav4 na rua sobrevive após ser atropel4d4 e arrastad4. pic.twitter.com/s60NpponuJ
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) November 22, 2024
Polícia detém motorista, mas ele ganha liberdade
Graças às câmeras de segurança, as autoridades localizaram o veículo e detiveram o motorista. Entretanto, ele foi liberado após pagar uma fiança de R$ 2,8 mil. Além disso, o idoso se recusou a realizar o teste do bafômetro, o que levantou ainda mais dúvidas sobre sua conduta. A Polícia Civil continua investigando o caso para determinar se houve negligência ou intenção de omitir socorro.
Estado de saúde da vítima ainda exige cuidados
A menina sofreu múltiplas lesões, incluindo fraturas em quatro costelas, ferimentos no pulmão e fígado, além de uma contusão na vértebra sacral. Inicialmente internada em estado grave, ela recebeu alta da UTI no dia 20 de novembro. Todavia, ela permanece no hospital sob acompanhamento médico constante, o que demonstra a gravidade das sequelas do acidente.
Indignação da comunidade cresce
Diante desse cenário, a comunidade local expressou profunda revolta. Nas redes sociais, as críticas apontaram tanto para a atitude do motorista quanto para a decisão judicial de liberá-lo após o pagamento da fiança. Por outro lado, a família da vítima se mantém firme na busca por justiça e acompanha de perto os desdobramentos da investigação, assim como a recuperação da criança.
Acidente destaca a urgência de medidas preventivas
Em síntese, o caso reacendeu debates sobre segurança no trânsito e a responsabilidade dos condutores. Não apenas a fuga do motorista, mas também a omissão de socorro e a necessidade de leis mais rígidas foram amplamente discutidas. Portanto, especialistas defendem campanhas educativas e punições mais severas para evitar que situações semelhantes se repitam.
Finalmente, enquanto a investigação segue em andamento, a família da menina e a comunidade de Pedreira aguardam respostas claras e medidas concretas que possam garantir mais segurança e justiça.