Um ataque aéreo de Israel em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, provocou mais uma tragédia. Ao todo, 30 pessoas morreram. Entre elas, nove dos dez filhos do médico palestino Hamdi Al-Najjar. Além disso, um jornalista e um socorrista também perderam a vida no bombardeio. Embora o governo israelense afirme que os alvos são membros do Hamas, os mísseis continuam atingindo civis. Como resultado, o número de mortes entre mulheres e crianças aumenta diariamente.
Enquanto bombas caem, líderes debatem paz na Espanha
Paralelamente aos ataques, representantes de 20 países, incluindo o Brasil, participaram de uma conferência em Madri, na Espanha. O objetivo principal do encontro foi discutir a criação do Estado da Palestina. Com o apoio da União Europeia e da Liga Árabe, os diplomatas buscaram estratégias para frear a escalada da violência. No entanto, apesar dos discursos diplomáticos, nenhuma medida concreta saiu da reunião até o momento. Enquanto isso, o conflito segue sem previsão de cessar-fogo.
Pressão popular cresce, mas a ONU permanece inerte
Ao mesmo tempo, manifestações em diversas partes do mundo exigem o fim imediato dos bombardeios. Organizações internacionais de direitos humanos denunciam o uso desproporcional da força por parte de Israel. Mesmo assim, o Conselho de Segurança da ONU continua paralisado. Devido aos vetos estratégicos, principalmente dos Estados Unidos, as resoluções mais duras não avançam. Com isso, casos como o de Al-Najjar se multiplicam, evidenciando a ineficácia da diplomacia internacional diante de uma crise humanitária.
Perguntas frequentes
Porque os ataques ocorrem em áreas densamente povoadas, onde o Hamas também opera.
Interesses geopolíticos e alianças estratégicas travam decisões na ONU.
Ela pode oferecer uma base legal e política para negociações mais equilibradas.