O deputado estadual Max Russi (PSB) reagiu às críticas feitas por Abílio Brunini (PL), candidato à prefeitura de Cuiabá, em relação aos servidores da Assembleia Legislativa que, segundo Abílio, teriam tirado férias para apoiar a campanha de Eduardo Botelho (União), seu adversário direto. Abílio afirmou que aproximadamente 800 servidores estariam envolvidos, porém, Russi refutou essa acusação, defendendo o direito dos servidores de utilizar suas férias da maneira que acharem conveniente.
Servidores têm direito de escolher como usar suas férias
Em resposta à acusação, Max Russi declarou que não tem conhecimento sobre a precisão do número apresentado por Abílio, sugerindo, inclusive, que o candidato pode estar inflando os dados para reforçar sua narrativa. “Abílio deve estar inflando esse número para seguir algum roteiro político. Não sei. O fato é que cada servidor que pediu férias fez isso porque quis participar de algo que acredita, e eu não vejo isso como uma crítica válida”, afirmou Russi.
Além disso, Russi enfatizou que os servidores públicos têm o direito garantido por lei de solicitar férias e escolher como utilizar esse tempo. “Quando um servidor público decide tirar férias, ele faz isso por livre e espontânea vontade, pois é um direito garantido a ele. Se o servidor escolhe usar esse período para trabalhar em uma campanha ou pedir votos, isso é uma decisão completamente legítima”, acrescentou o deputado.
Participação no processo democrático é essencial
Max Russi ainda elogiou os servidores que optaram por se engajar ativamente nas campanhas eleitorais durante suas férias. De acordo com ele, essa decisão reflete um desejo genuíno de participar do processo democrático, o que merece reconhecimento. “Eu parabenizo os servidores que, em suas férias, escolheram participar do processo democrático. Isso é totalmente legítimo e demonstra o compromisso deles com a democracia e com o futuro do país”, destacou Russi.
Atividade política dentro da legalidade
Além de defender a liberdade de escolha dos servidores, Russi fez questão de reforçar que o envolvimento dos funcionários públicos em campanhas eleitorais, quando estão de férias, está completamente dentro da lei. Ele explicou que, desde que seja uma escolha voluntária, a participação política dos servidores não infringe as regras eleitorais. “Os servidores estão utilizando suas férias para apoiar Botelho, Abílio, Kennedy ou qualquer outro candidato. Isso simplesmente mostra que eles querem exercer seu papel na democracia, e tudo isso é absolutamente legal”, concluiu o deputado.
Debate acirrado no cenário eleitoral
As críticas de Abílio Brunini e a resposta de Max Russi refletem o clima acirrado da disputa eleitoral em Cuiabá. A participação de servidores públicos nas campanhas tem gerado polêmica entre os candidatos. No entanto, a legislação é clara ao permitir que servidores, em período de férias, possam se engajar politicamente, reafirmando a importância da liberdade individual no processo democrático.
