O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), criticou duramente o decreto do Governo Federal que limita a atuação da Polícia Militar e obriga o uso de câmeras nas fardas dos policiais. Durante entrevista ao Conexão Poder, Mendes sugeriu que o monitoramento deveria se estender a políticos e membros do Judiciário, afirmando diretamente: “Os políticos fazem merda; botem câmeras neles”.
Mauro Mendes critica monitoramento na PM e afirma: "eu não tenho medo; vamos jogar pesado"
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) January 16, 2025
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Firmeza na defesa da PM e contra o decreto
Mendes reafirmou que, em Mato Grosso, a Polícia Militar continuará atuando com rigor contra o crime. “Aqui, jogamos pesado contra o crime, sem medo de represálias”, garantiu o governador. Ele criticou o foco exclusivo no monitoramento dos policiais e enfatizou que outras instituições também precisam de transparência. “Por que só os policiais? Quem fiscaliza quem faz as leis e quem as aplica?” questionou.
BRT, Portão do Inferno e obras polêmicas
O governador também abordou obras controversas, como a implantação do BRT e a revitalização do Portão do Inferno, na Chapada dos Guimarães. Mendes assegurou que o governo está comprometido em entregar esses projetos, mesmo diante de críticas. “Vamos seguir com as obras porque elas são importantes para o estado e para a população”, explicou.
Multas para o Estado e compromisso com a eficiência
Em outro ponto da entrevista, Mauro anunciou uma medida inovadora: o Estado começará a pagar multas diretamente aos cidadãos quando descumprir prazos ou falhar em serviços. Segundo o governador, essa ação reforça o compromisso da gestão com a eficiência e o respeito aos direitos da população.
Mendes acredita que, além dos policiais, políticos e membros do Judiciário também precisam ser monitorados para promover mais transparência.
Ele garantiu que o governo continuará investindo no projeto e priorizando sua entrega, mesmo enfrentando críticas.
A medida permite que os cidadãos prejudicados recebam compensações diretamente, reforçando a responsabilidade da gestão pública.