O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), criticou abertamente a recente aliança entre o candidato Lúdio Cabral (PT) e o grupo político liderado pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). De acordo com Mendes, essa união representa um “erro grave”, principalmente devido às várias investigações que cercam a istração de Pinheiro. Essa declaração ocorre em um momento crucial da campanha eleitoral, uma vez que o segundo turno das eleições se aproxima rapidamente.
Mauro Mendes acusa Lúdio Cabral de se aliar ao "grupo mais corrupto de Cuiabá"
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) October 24, 2024
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Governador alerta sobre riscos das alianças políticas
Além disso, Mendes destacou que Lúdio tomou uma decisão equivocada ao se associar a um grupo que enfrenta acusações de corrupção, fruto de 23 operações policiais conduzidas contra a gestão de Emanuel Pinheiro. Segundo o governador, essa aliança levanta sérias preocupações sobre os rumos da política local. Ademais, Mendes considerou “inissível” que um grupo com um histórico tão comprometedor apoie um candidato à prefeitura de Cuiabá.
Abílio recebe defesa enquanto críticas a Lúdio aumentam
Por outro lado, ao comentar sobre Abílio Brunini, o adversário de Lúdio nas eleições, Mendes adotou um tom mais brando. Ele minimizou o “deslize” de Abílio em relação à revogação da Lei da Pesca, afirmando que, em comparação à aliança de Lúdio com o grupo de Pinheiro, esse erro é insignificante. “Se Abílio cometeu um erro, o outro lado está cometendo 100”, ressaltou Mendes, enfatizando que a corrupção deve ser o foco da disputa eleitoral.
Acusações de corrupção intensificam disputa eleitoral
À medida que o segundo turno das eleições se aproxima, a disputa entre Lúdio Cabral e Abílio Brunini se torna cada vez mais acirrada. Enquanto Abílio concentra sua campanha no combate à corrupção, Lúdio tenta expandir sua base de apoio, apesar das polêmicas envolvendo suas alianças políticas. Assim, as críticas e acusações contra o grupo de Emanuel Pinheiro permanecem no centro do debate público, complicando a escolha dos eleitores sobre o futuro da capital mato-grossense.