Uma manobra arriscada transformou a paisagem tranquila da praia de Canoa Quebrada, no litoral do Ceará, em cenário de tensão. Um motorista acelerou uma caminhonete Ford Ranger Raptor, lançou o veículo sobre uma duna e quase causou uma tragédia. A cena impressionante, registrada por populares, viralizou nas redes sociais e reacendeu discussões sobre imprudência e segurança nas dunas do Nordeste.
Salto impressionante quase provoca colisão fatal
No vídeo que circula amplamente, a caminhonete surge em alta velocidade e decola sobre a areia. Enquanto o veículo sobrevoa a crista da duna, um buggy amarelo, com ageiros, cruza o trecho inferior da rota. Por questão de segundos, os veículos não se chocam. Apesar do impacto violento na aterrissagem, apenas a caminhonete sofreu danos. O salto comprometeu os eixos do veículo, que ficou inutilizável. Após o ocorrido, uma equipe médica atendeu o motorista, que não sofreu ferimentos graves.
Turismo radical ganha espaço, mas ignora riscos
Cada vez mais turistas procuram aventuras em locais paradisíacos como Canoa Quebrada. No entanto, muitas práticas radicais ocorrem sem qualquer controle. Embora trilhas com veículos 4×4 atraiam visitantes, muitos motoristas ignoram limites de segurança. Como resultado, situações perigosas, como a registrada no vídeo, tornam-se frequentes. Especialistas apontam que a ausência de fiscalização contribui para o avanço de condutas ilegais e perigosas em áreas de preservação.
Falta de fiscalização contribui para novos riscos
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, conduzir veículos em dunas ou orlas sem permissão constitui infração. No entanto, a prática se mantém comum e raramente resulta em punições. A Polícia Ambiental pode autuar motoristas nessas situações, mas o efetivo reduzido dificulta ações contínuas. Além disso, a carência de sinalização agrava o problema. Para evitar tragédias, autoridades devem intensificar campanhas educativas e investir em medidas de fiscalização imediata.
Perguntas frequentes
A Polícia Militar Ambiental atua na região, mas enfrenta limitações de pessoal e estrutura.
Sim. Condutas perigosas podem ser enquadradas como direção temerária e causar responsabilização criminal e ambiental.
Em muitos pontos, sim. A combinação entre falta de regras claras e ausência de fiscalização aumenta os riscos.