O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Max Russi (PSB), fez uma denúncia grave: segundo ele, uma “máfia dentro da saúde” atrapalha avanços no setor há anos. A Organização Social de Saúde (OSS) Albert Einstein istrará o Hospital Central de Cuiabá, e o porta-voz deu a declaração durante a defesa de um novo modelo de gestão. Mas será que a medida resolve os problemas crônicos do sistema público no estado?

A “máfia da saúde” e seus impactos
Russi não detalhou quem comporia esse grupo, mas afirmou que ele trava melhorias no atendimento médico. O parlamentar sugere que interesses escusos mantêm o sistema ineficiente, com superfaturamento e má gestão de recursos. Essa situação sobrecarrega hospitais da capital, que recebem pacientes de todo o estado por falta de estrutura no interior.
Aposta na gestão privada
Especialistas veem a parceria com o Albert Einstein como uma tentativa de modernizar a saúde pública. Enquanto alguns locais relatam ganhos de eficiência, críticos alertam para o risco de privatização disfarçada e aumento de custos. Em Mato Grosso, a expectativa é que a medida desafogue o sistema e melhore a regulação de atendimentos.
O desafio da descentralização
Outra promessa é a redução da migração de pacientes do interior para Cuiabá. Novos hospitais regionais estão em construção, mas especialistas questionam se haverá verba suficiente para mantê-los. Sem investimento em equipamentos e profissionais, a descentralização pode criar novos problemas em vez de resolvê-los.
Perguntas e Respostas
1. O que é uma OSS?
Organizações Sociais de Saúde.
2. Por que o Albert Einstein foi escolhido?
A rede é reconhecida por sua excelência, mas ainda não está claro como adaptará seu modelo para a realidade mato-grossense.
3. A “máfia da saúde” será investigada?
Russi não mencionou ações contra o suposto esquema, mas a declaração pode pressionar por apurações.