Mãe cuiabana diz que ex-jogador do Cuiabá rejeitou filho e cortou todos os contatos; entenda

Mãe cuiabana diz que ex-jogador do Cuiabá rejeitou filho e cortou todos os contatos; entenda

A vida pessoal do meia uruguaio Pablo Ceppelini, ex-camisa 10 do Cuiabá, voltou aos holofotes — mas desta vez fora dos gramados e por um motivo delicado. Uma jovem estudante cuiabana de 25 anos, Ariadni Pinheiro Gonçalves Silva, acusa o jogador de abandonar o filho que tiveram juntos e cortar totalmente o contato com ela e sua família. A criança, que nasceu em janeiro de 2024, tem atualmente um ano e três meses e segue registrada apenas no nome da mãe.

Segundo relato exclusivo ao portal Esportes e Notícias, Ariadni conheceu Ceppelini em 2023, quando o uruguaio ainda atuava pelo Cuiabá. O relacionamento durou quatro meses. Quando descobriu a gravidez, em junho, ela imediatamente comunicou o jogador — que, de acordo com ela, reagiu mal e sugeriu o aborto. A mãe da jovem, indignada com a postura do atleta, chegou a confrontá-lo por telefone. “Quando soube da gravidez, liguei pra ele e dei uma prensa. Aí ele disse que dinheiro não era problema, que ajudaria com tudo”, relatou a avó da criança.

Conversa gravada revela recusa e promessas não cumpridas

Em julho de 2023, Ariadni decidiu gravar uma conversa com Ceppelini, na qual ele negou inicialmente a situação. “Eu achava que você estava brincando… Talvez só queria me ver”, disse. Depois, itiu que não pretendia assumir o filho: “Sou sincero? Não, eu não queria assumir. Não queria.” Ainda assim, se comprometeu a arcar com os custos do pré-natal: “Cada consulta que você tem, eu vou pagar. Você não vai ter que trabalhar para pagar as suas consultas.”

Na gravação, Ceppelini impôs uma condição: “Eu não quero falar com sua mãe, seu pai, nem com ninguém. Só quero falar com você. O problema é entre nós dois.” Contudo, após o nascimento do bebê, a situação mudou drasticamente. Em março de 2024, Ceppelini enviou uma mensagem de visualização única via WhatsApp, dizendo que não reconhecia a paternidade e que não ajudaria mais financeiramente. Desde então, ele bloqueou todos os contatos da família e nunca mais respondeu.

Justiça travada e ausência total do pai

A família tenta há meses dar andamento a um processo judicial de reconhecimento de paternidade e pensão alimentícia, mas enfrenta dificuldades devido à localização internacional de Ceppelini, que atualmente defende o Alianza Lima, do Peru. O processo já foi suspenso e remarcado três vezes, e precisou ser traduzido para o espanhol. “O advogado não consegue citar ele”, relatou a avó da criança.

Ariadni reforça que o objetivo da denúncia não é exposição ou lucro: “Queremos apenas que ele reconheça a paternidade, faça o teste de DNA e assuma sua responsabilidade como pai. Nada mais justo.”

Enquanto a carreira de Pablo Ceppelini segue fora do país, o menino cresce em Cuiabá, sem apoio financeiro, emocional ou legal do pai. Para a mãe e a avó, a luta agora é por dignidade e justiça para garantir à criança o direito básico à identidade e ao reconhecimento familiar.

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Perguntas frequentes

Pablo Ceppelini reconheceu a paternidade da criança?

Não. Ele chegou a prometer ajuda durante a gestação, mas negou ser pai após o nascimento e bloqueou todos os contatos.

A mãe da criança entrou com ação na Justiça?

Sim, mas o processo enfrentou entraves pela dificuldade de localizar o jogador, que atualmente vive fora do Brasil.

A intenção da família é obter dinheiro ou fama?

Segundo Ariadni, o objetivo é garantir o direito da criança de saber quem é o pai e obter reconhecimento legal.

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