Durante o debate promovido pela Folha de S.Paulo e UOL, o candidato à prefeitura de São Paulo pelo PSOL, Guilherme Boulos, respondeu de forma firme e direta a uma nova acusação feita por Pablo Marçal (PRTB). Marçal, que já havia utilizado essa estratégia no início da campanha, perguntou se Boulos já havia consumido cocaína, maconha ou outras substâncias ilícitas. A troca de declarações marcou um dos momentos mais impactantes do debate.
Boulos nega uso de cocaína e comenta sobre maconha
Em resposta à pergunta de Marçal, Boulos negou categoricamente o uso de cocaína, afirmando: “Nunca usei cocaína, para que fique muito claro. Não uso drogas”. Além disso, o candidato esclareceu sua relação com o uso de maconha, dizendo que provou a substância uma única vez na adolescência, mas que teve uma experiência negativa. “Maconha eu provei uma vez, na adolescência, e me deu uma dor de cabeça danada. E nunca mais”, completou Boulos. Nesse momento, ele também aproveitou para criticar a abordagem de Marçal, destacando que o adversário está utilizando ataques pessoais como estratégia para desestabilizar a campanha.
Boulos condena a “baixaria” de Marçal
Ademais, Boulos prosseguiu com críticas ao comportamento de Marçal, acusando-o de realizar uma campanha baseada em “baixarias” e desinformação. Segundo ele, Marçal estaria manipulando informações, utilizando o nome de um homônimo, Guilherme Bardauil Boulos, para confundir os eleitores. “Ele inventou essa mentira, trabalhando com um homônimo, para confundir o eleitor”, afirmou o candidato do PSOL. Além disso, Boulos ressaltou que não iria se envolver em “bate-boca” com o adversário, preferindo focar em propostas para a cidade.
Marçal mantém discurso e continua atacando
Por outro lado, mesmo após a resposta de Boulos, Marçal manteve sua postura crítica e seguiu atacando. Ele afirmou que Boulos “não dá conta de ser esse Lulinha paz e amor” e insinuou que o candidato do PSOL acabaria “mostrando as garras” ao longo da campanha. Além disso, Marçal criticou o que ele considera os princípios de Boulos, mencionando o apoio à descriminalização das drogas e à depredação de patrimônio público. Ele também comparou a possível liberação de drogas ao atual descontrole sobre apostas no país.
Debate acirrado entre os candidatos
No entanto, o debate não se resumiu ao confronto entre Boulos e Marçal. Além dos dois, participaram também Ricardo Nunes (MDB) e Tabata Amaral (PSB). Entretanto, o embate entre Boulos e Marçal dominou as atenções, reforçando o clima acirrado desta campanha eleitoral.
Com a proximidade das eleições, o confronto entre os dois candidatos deve continuar a se intensificar. Os próximos debates prometem manter o tom elevado, com os candidatos buscando consolidar suas posições e conquistar a confiança dos eleitores de São Paulo.