No primeiro dia do ICRA 2025, um dos eventos mais importantes do mundo da robótica, a empresa Booster Robotics atraiu todos os olhares. Isso porque dois de seus robôs humanoides, modelo Booster T1, protagonizaram uma luta de boxe que impressionou tanto especialistas quanto curiosos. Desde o início, o espetáculo eletrizou a plateia, que acompanhou cada movimento com empolgação.
Além disso, o diferencial estava na forma de controle. Em vez de atuarem de forma autônoma, os robôs obedeceram aos comandos de operadores humanos, equipados com headsets de realidade virtual e sensores táteis. Com isso, a cena trouxe à tona lembranças do filme Gigantes de Aço, porém, com uma dose real de tecnologia e adrenalina.
Tecnologia, esporte e espetáculo: o encontro que pode virar tendência global
Ao transformar máquinas industriais em atletas robóticos, a Booster Robotics ampliou as possibilidades do que se entende como entretenimento interativo. De fato, ao unir força mecânica, controle remoto e realidade virtual, a empresa demonstrou como o esporte pode se reinventar com o auxílio da engenharia.
Por conseguinte, especialistas apontam que a simbiose entre homem e máquina deve ganhar ainda mais espaço. O engenheiro Daisuke Tanaka, da Universidade de Osaka, afirmou: “Estamos diante de uma nova forma de expressão física. O humano sente, mas é o robô que executa”. Essa afirmação sintetiza uma tendência: a tecnologia como extensão da vontade humana.
Robôs esportivos podem chegar às casas e transformar o consumo de jogos
Enquanto a demonstração impressionou, o projeto vai além da feira. Conforme os executivos da Booster Robotics, o objetivo é tornar esses combates íveis ao público. Em breve, pessoas comuns poderão controlar seus próprios robôs em competições remotas, por meio de interfaces intuitivas.
Ademais, esse tipo de interação abre portas para novas modalidades esportivas. A chamada “robótica atlética” poderá ser praticada por jogadores do mundo todo, conectados em arenas virtuais ou até físicas. Ou seja, estamos caminhando para uma era onde e-sports e esportes reais começam a se fundir de maneira inédita.
Perguntas frequentes
Operadores humanos, usando realidade virtual e sensores de movimento.
Sim. Eles têm potência comparável a equipamentos industriais, com até 150 kg de força por braço.
Com o avanço das tecnologias e regulamentações, há grandes chances de virar uma nova categoria esportiva.
