Neste domingo (15/9), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a primeira-dama, Janja, sobrevoaram as áreas devastadas por um grande incêndio florestal no Parque Nacional de Brasília. O incêndio, que já consumiu aproximadamente 1,2 mil hectares, mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) e brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). As operações, iniciadas no começo da tarde, continuarão durante a noite, com o objetivo de conter o avanço das chamas.
Incêndio ameaça residências e mobiliza moradores
Além de afetar o Parque Nacional, o incêndio começou próximo à Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência da República, e rapidamente se espalhou. As chamas chegaram perto de algumas casas da região, o que fez com que moradores se mobilizassem para ajudar no combate ao fogo, utilizando baldes de água. Enquanto isso, os bombeiros e brigadistas continuam seus esforços para impedir que o incêndio se alastre ainda mais, evitando maiores danos.
Lula anuncia medidas emergenciais para enfrentar crise climática
Após sobrevoar a área, Lula utilizou suas redes sociais para comunicar que o governo federal, em parceria com o Corpo de Bombeiros do DF, está atuando para combater o incêndio. Além disso, o presidente anunciou uma reunião com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, marcada para esta segunda-feira (16/9). O encontro tem como objetivo discutir ações concretas para enfrentar a emergência climática que o Brasil está vivenciando. “Vamos discutir mais ações para lidarmos com essa situação urgente”, afirmou Lula, reforçando a necessidade de medidas rápidas e eficazes.
Investigação e combate a crimes ambientais
Em relação às investigações, Lula informou que a Polícia Federal (PF) já abriu 52 inquéritos para identificar os responsáveis pelos incêndios florestais no Brasil. Com isso, o governo pretende intensificar os esforços no combate a esses crimes ambientais. Além disso, o presidente destacou que essas ações são fundamentais, já que os crimes agravam as queimadas e seus impactos no meio ambiente. Dessa forma, o governo busca atuar com mais rigor para prevenir e punir os envolvidos, reforçando a necessidade de proteger as áreas afetadas.
Além dos danos ambientais, as queimadas têm gerado impactos significativos na saúde da população. O Ministério da Saúde emitiu orientações para que a população se proteja da fumaça. Assim, enquanto o governo busca soluções, as autoridades permanecem em alerta, tentando conter os incêndios no Parque Nacional de Brasília, uma área de preservação essencial que está localizada a apenas 10 quilômetros do centro da capital.