O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) respondeu às críticas do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), sobre os vetos no Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag). Durante a cerimônia de da concessão da BR-381/MG, Lula defendeu a decisão. Ele destacou que os estados receberam um benefício raro. “O que nós fizemos para os estados que não pagaram dívida talvez só Jesus Cristo fizesse se ele concorresse à Presidência da República deste país”, afirmou Lula.
Lula rebate Zema sobre vetos no programa de renegociação de dívidas dos estados
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) January 22, 2025
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Contexto da polêmica
O governo federal sancionou o Propag com vetos em trechos que poderiam causar impacto direto nas contas públicas. Esses trechos poderiam aumentar despesas ou reduzir receitas. Romeu Zema criticou os vetos e acusou o Planalto de transferir os custos da “gastança” para os estados. Ele apontou desperdícios no governo federal. Entre eles estavam “viagens faraônicas” e “gastos supérfluos” no Palácio da Alvorada.
Lula rebateu as declarações com veemência. Ele destacou sua imparcialidade em relação aos estados e prefeitos. “[O governador deveria] trazer um troféu do primeiro presidente da República que ele tem conhecimento que nunca vetou, absolutamente nada, de nenhum governador, de nenhum prefeito, por ser contra ou por ser oposição”, afirmou Lula. Assim, ele defendeu sua gestão como justa e equilibrada.
Ausência no evento
Romeu Zema decidiu não comparecer à cerimônia de concessão da BR-381/MG. Isso aconteceu apesar do convite. Lula classificou a ausência de Zema como uma crítica desnecessária. Ele reforçou que o programa aprovado busca ajudar os estados em dificuldades financeiras. Além disso, Lula destacou que a responsabilidade fiscal foi mantida.
O governo federal vetou trechos que poderiam aumentar despesas ou reduzir receitas de forma direta.
Zema acusou o governo federal de gastar excessivamente e de transferir o custo dessa “gastança” para os estados.
Lula afirmou que sua gestão ajudou os estados como poucos governos fizeram e chamou a crítica de Zema de “desnecessária”.