A nova ministra das Mulheres, Márcia Lopes, assumiu o cargo nesta segunda-feira (5) com a missão de ampliar as políticas públicas voltadas à proteção e valorização da mulher. Em sua primeira coletiva, destacou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “quer ver as mulheres mais acolhidas e protegidas” e que o governo federal pretende intensificar ações de combate à violência e ampliar direitos sociais. Márcia, que já esteve à frente do Ministério do Desenvolvimento Social, volta à Esplanada com um discurso de reconstrução. A ministra ressaltou que sua gestão será pautada pelo diálogo com diferentes esferas da sociedade, incluindo movimentos sociais, setor privado e governos locais.
Prioridade: combate à violência e autonomia econômica
Um dos principais eixos apresentados por Márcia Lopes é o fortalecimento das políticas de enfrentamento à violência doméstica. A ministra citou a necessidade de articulação com o Ministério da Justiça e com os estados para garantir abrigos, assistência jurídica e proteção efetiva às vítimas. Outro ponto destacado foi a autonomia econômica das mulheres. Para a nova gestão, o ao crédito, capacitação profissional e inserção no mercado de trabalho são estratégias fundamentais para reduzir desigualdades estruturais.
Reaproximação com a base social e diálogo ampliado
A ministra também defendeu a construção de políticas públicas com base em escuta ativa, retomando a relação com movimentos feministas e organizações da sociedade civil. Ela destacou que o Ministério das Mulheres não pode ser apenas institucional, mas precisa estar enraizado nas realidades locais. O governo Lula, ao trazer novamente Márcia Lopes, sinaliza uma tentativa de fortalecer a agenda feminina no segundo mandato, sobretudo em um momento de retomada de investimentos sociais.
Perguntas e respostas
1. O que Lula teria pedido à nova ministra?
Que as mulheres se sintam mais protegidas, acolhidas e valorizadas em seu governo.
2. Quais são as prioridades da nova gestão?
Combate à violência, autonomia econômica e diálogo com a sociedade civil.
3. O que diferencia a abordagem de Márcia Lopes?
A escuta ativa e a integração entre os setores sociais, públicos e privados.