Nessa segunda-feira (26/8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve presente na primeira reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), realizada no Ministério de Minas e Energia (MME). Durante o encontro, o governo anunciou que irá ampliar a distribuição de gás de cozinha, com a meta de beneficiar mais de 20 milhões de famílias até 2025. Além disso, Lula aproveitou a oportunidade para defender a inclusão do gás de cozinha na cesta básica, enfatizando a importância desse item para as famílias de baixa renda.
Gás de cozinha como prioridade
Lula sustentou que políticas públicas voltadas ao o ao gás de cozinha são essenciais para melhorar a qualidade de vida das famílias. De acordo com o presidente, a inclusão do gás de cozinha na cesta básica brasileira facilitaria o o a esse recurso indispensável ao cotidiano e à alimentação da população. “Fazer política de gás é importante porque deveria estar na cesta básica brasileira”, afirmou o presidente.
Além disso, Lula ressaltou que o consumo é um motor crucial para o crescimento econômico. Na sua visão, sem consumo, setores como a indústria e o comércio não têm como se expandir e desenvolver. “Como fabricar carros se não houver consumo? Como produzir roupas ou alimentos se não houver consumidores?”, questionou o presidente, reiterando que o fortalecimento do consumo é vital para o desenvolvimento do país.
Planos para a transição energética
Durante a reunião, Lula também destacou a criação do Fórum Nacional de Transição Energética, que tem como objetivo promover debates, consultas e eventos que resultem em recomendações ao CNPE e ao Plano Nacional de Transição Energética (Plante). Ele sublinhou que o Brasil não pode mais desperdiçar oportunidades de desenvolvimento, como ocorreu anteriormente com a reforma agrária e a alfabetização.
Por fim, o presidente frisou que a transição energética é uma prioridade estratégica, devendo ser conduzida com responsabilidade para garantir o avanço do país no uso de fontes de energia limpa. Ademais, Lula reforçou que essa transição precisa ser inclusiva, contemplando todos os setores da sociedade, com o intuito de promover um futuro mais justo para o Brasil.