O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou fortemente a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por sua suposta lentidão na liberação de medicamentos. A declaração ocorreu durante a inauguração de uma nova fábrica da farmacêutica EMS, em Hortolândia, São Paulo. Nesse contexto, Lula respondeu ao pedido feito pelo empresário Carlos Sanchez, dono da EMS, que solicitou maior agilidade da agência.
Lula cobra rapidez da Anvisa
De acordo com o presidente, a Anvisa precisa acelerar seus processos de aprovação para garantir que a população tenha o rápido aos medicamentos. Segundo Lula, a demora afeta diretamente o o a tratamentos importantes, algo que ele considera inaceitável. “A Anvisa precisa andar mais rápido para aprovar os pedidos que estão lá”, declarou o presidente em resposta à solicitação de Sanchez. Assim, Lula deixou claro que considera essa questão uma prioridade a ser resolvida.
Consequências da demora na aprovação
Além disso, Lula relacionou a lentidão da Anvisa a possíveis consequências graves, como a perda de vidas. Ele argumentou que o atraso na liberação de medicamentos pode custar a vida de pessoas que poderiam se beneficiar dos tratamentos. “Quando algum companheiro da Anvisa perceber que algum parente morreu porque o remédio que poderia ser produzido aqui não foi liberado, aí a gente vai conseguir que ela seja mais rápida”, afirmou o presidente, reforçando a urgência de sua demanda.
Por outro lado, a Anvisa segue critérios técnicos rigorosos para a liberação de medicamentos. Em momentos de emergência, como durante a pandemia de covid-19 ou o surto de Mpox, a agência flexibilizou seus processos, priorizando a saúde pública. No entanto, é importante ressaltar que essas flexibilizações ocorreram por conta da gravidade das situações e não devido à pressão da indústria farmacêutica.
Lula critica gestão anterior na pandemia
Por fim, o presidente aproveitou o momento para reafirmar seu compromisso com a ciência e as vacinas. Ele também criticou duramente a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia, responsabilizando-o por “pelo menos metade” das 700 mil mortes por covid-19 no Brasil. Nesse período, a Anvisa teve papel fundamental na aprovação rápida das vacinas, demonstrando sua importância em momentos de crise.