O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou que realizará reuniões com atacadistas, produtores e donos de supermercados para encontrar soluções concretas que reduzam os preços dos alimentos no Brasil. Ele explicou que diversos fatores, como o aumento da demanda, a variação do dólar e as questões climáticas, impulsionam os custos e dificultam o o da população aos produtos básicos. Dessa forma, o governo pretende adotar medidas que favoreçam a redução de preços de maneira equilibrada.
Lula anuncia reuniões com supermercados para reduzir preços dos alimentos
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) January 27, 2025
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“Nós estamos discutindo, vamos fazer muitas reuniões com atacadistas, com donos de supermercado, com produtores, para que a gente encontre uma solução para garantir que a comida chegue mais barata, de acordo com o seu poder de compra”, declarou Lula em um vídeo divulgado pela primeira-dama, Janja da Silva. A gravação ocorreu no domingo (26/1), enquanto o presidente caminhava pela horta da Granja do Torto, uma das residências oficiais do governo em Brasília. Nesse contexto, ele destacou a importância de a sociedade debater a alta dos alimentos e contribuir para soluções eficazes.
Inflação e o impacto direto nos alimentos
O governo reconheceu que os preços dos alimentos puxaram a alta da inflação em 2024, que fechou o ano em 4,83%, acima da meta projetada pela equipe econômica. Por outro lado, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou na última sexta-feira (24/1) que o governo não cogita tabelar os preços para forçar a redução. No entanto, a gestão federal buscará alternativas baseadas no diálogo e na articulação entre os setores. Dessa forma, o governo reforça o compromisso em encontrar soluções que respeitem as dinâmicas do mercado.
Estratégias para superar os desafios
Lula assegurou que as reuniões com os diversos atores da cadeia de produção e distribuição de alimentos trarão soluções práticas e de impacto positivo. Ele explicou que o foco se mantém em garantir que os produtos cheguem à mesa dos brasileiros a preços íveis, sem prejudicar o equilíbrio do mercado. Com isso, o presidente também ressaltou que a parceria com supermercados e produtores visa enfrentar os desafios econômicos de forma colaborativa e eficaz. Consequentemente, o governo espera que essas ações contribuam para um impacto mais amplo e duradouro no mercado alimentício.
Atacadistas, donos de supermercados e produtores de alimentos.
A alta demanda, a variação do dólar e as questões climáticas.
Por meio do diálogo com os setores, sem implementar tabelamento de preços.
