Nesta segunda-feira (30/12), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realizou importantes ações no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência. Em reunião com Gabriel Galípolo, Lula assinou o decreto que oficializa o economista como o novo presidente do Banco Central (BC), marcando uma nova etapa na gestão da instituição. Além disso, o presidente assinou o decreto de reajuste do salário mínimo, que em 2025 ará para R$ 1.518, um aumento de R$ 106 acima da inflação.
Lula anuncia reajuste do salário mínimo e reforça autonomia do novo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) December 31, 2024
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Novo presidente do Banco Central e expectativas do governo
Gabriel Galípolo assumirá o Banco Central no dia 1º de janeiro, sucedendo Roberto Campos Neto, indicado ao cargo pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Durante o encontro, Lula reforçou a importância de uma gestão independente, afirmando que confia na capacidade técnica de Galípolo para conduzir a instituição com autonomia.
Em um vídeo divulgado no último dia 20, Lula destacou que Galípolo será o presidente com maior autonomia da história do Banco Central. Ele também aproveitou para criticar a gestão anterior, apontando que as políticas de Campos Neto, como a elevação da taxa Selic a 12,25%, estavam desalinhadas com os interesses econômicos do país.
Reajuste do salário mínimo e valorização do trabalhador
Além da mudança no Banco Central, Lula assinou o decreto que prevê o reajuste do salário mínimo para 2025. Com o aumento para R$ 1.518, o governo reforça sua política de valorização do trabalhador, com uma regra que garante crescimento acima da inflação. A medida busca ampliar o poder de compra e fortalecer a economia doméstica, prioridades do atual governo.
Essas ações refletem o compromisso de Lula em fortalecer a economia brasileira enquanto promove justiça social e autonomia nas instituições econômicas.
Gabriel Galípolo, que assumirá em 1º de janeiro de 2025.
O salário mínimo será de R$ 1.518, com um aumento de R$ 106.
Ele reforçou que Gabriel Galípolo terá total autonomia para conduzir a instituição.