Loja da Porsche é roubada e peças de até R$ 40 mil são levadas; veja vídeo

Loja da Porsche é roubada e peças de até R$ 40 mil são levadas

Uma quadrilha composta por ao menos nove criminosos invadiu uma loja da Stuttgart, representante oficial da Porsche no Brasil, situada na zona sul de São Paulo. O grupo chegou por volta das 13h, dividindo-se em três furgões Fiat Fiorino. Assim que estacionaram, renderam o vigilante da unidade. Em seguida, iniciaram a ação criminosa.

Logo após neutralizarem a segurança, os ladrões se dirigiram diretamente à oficina da loja. Lá, eles encontraram veículos dos modelos Cayenne, Cayenne Coupé e Panamera. Nesse momento, com foco claro, os criminosos aram a desmontar os automóveis para roubar peças específicas — principalmente faróis, lanternas e rodas. Vale destacar que algumas dessas peças chegam a custar até R$ 40 mil no mercado paralelo.

Roubo direcionado indica planejamento e possível ajuda interna

Além da precisão nas escolhas dos itens roubados, os criminosos agiram com tranquilidade. Repetidamente, durante a ação, disseram a frase “é fita dada”, o que, segundo o vigilante, indica que o crime já estava previamente articulado — possivelmente com apoio de alguém com o interno à loja.

Conforme o plano avançava, os ladrões abasteciam os três furgões com as peças selecionadas. Antes da fuga, eles ainda invadiram a sala de monitoramento. Lá, roubaram os HDs com imagens das câmeras, cortaram cabos e quebraram os monitores, dificultando assim a investigação policial.

Demanda clandestina por peças de luxo impulsiona crimes semelhantes

Atualmente, o roubo de peças específicas de veículos de luxo ganha espaço entre criminosos. Diferente do roubo de carros inteiros, essa prática oferece vantagens logísticas: além de evitar rastreamento por GPS, facilita a revenda por canais ilegais.

Em plataformas clandestinas na internet, compradores em busca de economia alimentam esse tipo de crime. Como resultado, peças de alto valor tornam-se alvo fácil de quadrilhas bem informadas. A Polícia Civil já iniciou as investigações, mas até agora não há pistas concretas sobre os autores ou o destino dos itens.

Perguntas frequentes

Como os criminosos sabiam onde estavam as peças mais valiosas?

Tudo indica que houve apoio de alguém com conhecimento detalhado da oficina.

Por que escolher peças em vez de carros completos?

Peças são mais fáceis de transportar, vender e não possuem rastreamento individual.

Há um mercado ativo para essas peças?

Sim. Plataformas digitais clandestinas e oficinas informais alimentam esse comércio ilícito.

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