Júnior, campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes pelo São Paulo em 2005, revelou uma dor que vai além das quatro linhas: a falta de reconhecimento.
— “Eles não me aceitam. Nunca me chamaram para nada. Eu queria ajudar o clube, mas não me dão espaço”, disse o ex-jogador, em tom emocionado.
História que não se apaga
Com 123 jogos pelo Tricolor e participação decisiva na conquista do tri mundial, Júnior marcou época com sua técnica e profissionalismo. Após a aposentadoria, no entanto, ele nunca recebeu convite para voltar como parte da comissão técnica ou em cargos istrativos.

“Fico triste. Tenho história ali dentro, mas parece que esqueceram de mim”, completou.
Silêncio no Morumbi
Até o momento, o São Paulo não respondeu publicamente à declaração de Júnior. Internamente, o clube lida com outros ex-atletas em cargos de confiança — como Rogério Ceni no ado —, mas nem todos os campeões de 2005 receberam o mesmo tratamento.
Torcida cobra mais respeito aos ídolos
A fala de Júnior reacendeu um debate antigo entre torcedores: o clube valoriza seus ex-jogadores?. Muitos usuários nas redes sociais saíram em defesa do lateral, pedindo reconhecimento e espaço para quem ajudou a construir a história do São Paulo.
O que impede esse retorno?
Segundo fontes próximas ao ex-atleta, o distanciamento não veio dele. Júnior estaria disposto a contribuir, mas nunca foi sequer consultado. Questões políticas e pessoais podem estar por trás da ausência de convites.
PERGUNTAS
Ele foi titular e peça importante na campanha vitoriosa do São Paulo na Libertadores e no Mundial.
Até agora, não houve declaração oficial do São Paulo.
Sim. Ele afirmou publicamente que deseja participar, mas nunca recebeu uma oportunidade.