Nesta sexta-feira (30), Nikolas Ferreira (PL-MG) desembarcou em Várzea Grande, Mato Grosso, para apoiar candidatos locais. No entanto, o deputado estadual Júlio Campos criticou a visita do parlamentar mineiro. Campos afirmou que, apesar da votação expressiva de Nikolas em Minas Gerais e do reconhecimento como uma promessa política, ele praticamente não tem notoriedade em Várzea Grande. Campos declarou: “99% da população de Várzea Grande não sabe quem é esse tal de Nikolas. Ele pode ter sido bem votado em Minas Gerais e ter um futuro brilhante, mas em Várzea Grande, ninguém o conhece.”
Além disso, com o objetivo de reforçar sua opinião, Júlio Campos mencionou uma situação específica para ilustrar seu ponto de vista. Durante uma conversa informal, ele questionou um grupo de pessoas sobre Nikolas Ferreira, perguntando se alguém conhecia o jovem político mineiro. No entanto, ninguém no grupo soube responder ou identificar quem era Nikolas. Essa situação, serviu para fortalecer a crítica de Campos, ao evidenciar a falta de reconhecimento de Nikolas entre os eleitores locais. Consequentemente, o episódio destacou a dificuldade que o parlamentar enfrenta ao tentar se estabelecer em uma região onde sua notoriedade ainda é praticamente inexistente.
Gleisi Hoffmann em Cuiabá
Enquanto Nikolas Ferreira busca expandir sua influência fora de Minas Gerais, Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, também chegou a Mato Grosso, especificamente em Cuiabá. Ao contrário de Nikolas, Gleisi desfruta de maior reconhecimento, especialmente entre os eleitores de esquerda. Portanto, sua visita enfatiza a polarização política em curso no país e, por conseguinte, pode ter um impacto mais significativo nas eleições.
Essas visitas refletem as estratégias dos partidos para reforçar suas bases eleitorais em Mato Grosso. Nikolas Ferreira busca se tornar uma figura relevante fora de seu estado de origem, enquanto Gleisi Hoffmann procura consolidar o apoio da esquerda em Cuiabá. No entanto, Júlio Campos destacou que a efetividade desses esforços, especialmente no caso de Nikolas, permanece incerta. As urnas determinarão o impacto real dessas visitas, revelando se o apoio de líderes nacionais pode, de fato, influenciar o cenário eleitoral local.