O deputado estadual Julio Campos (Republicanos) apresentou nesta terça-feira uma moção de pesar pela morte do Papa Francisco durante sessão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Em seu discurso, o parlamentar destacou não apenas o papel religioso do pontífice, mas também sua importância como chefe de Estado do Vaticano, relembrando ainda o encontro pessoal que teve com Francisco durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Rio de Janeiro, em 2013.
“Um líder que inspirou o mundo”: a homenagem de Julio Campos
Ao propor a moção, Julio Campos ressaltou o legado humanitário do Papa Francisco, mencionando sua defesa dos pobres, do meio ambiente e da paz global. “Mais do que homenagens, estamos em oração pelo sufrágio de sua alma. Que seu exemplo de amor e compaixão continue a nos guiar”, declarou o deputado, emocionado. Campos também destacou o encontro pessoal com o pontífice durante a JMJ 2013, ocasião em que pôde testemunhar de perto a simplicidade e o carisma do líder católico. “Tive a honra e a alegria de conhecê-lo. Era impressionante como ele conseguia tocar o coração das pessoas, independentemente de sua fé ou origem”, recordou.
O Papa como chefe de estado e sua influência em Mato Grosso
Além da dimensão religiosa, Julio Campos lembrou que Francisco exercia um papel diplomático relevante como governante do Vaticano. O parlamentar citou como o pontífice influenciou debates globais sobre migração, justiça social e sustentabilidade — temas que também ecoam em Mato Grosso, estado com forte presença católica e questões socioambientais em discussão. A moção de pesar aprovada na ALMT simboliza o reconhecimento oficial do Legislativo mato-grossense à figura do Papa, cuja mensagem ultraou fronteiras e credos.
O que fica do legado de Francisco
Com a morte do pontífice, Julio Campos e outros líderes políticos e religiosos destacam a importância de manter vivos seus ensinamentos. “Ele nos mostrou que é possível conciliar fé, política e compaixão. Essa é a herança que não podemos perder”, afirmou o deputado. Enquanto o Vaticano se prepara para o conclave que elegerá um novo Papa, figuras públicas como Campos reforçam a necessidade de honrar a memória de Francisco não apenas com palavras, mas com ações alinhadas a seus princípios.
Perguntas e respostas
1. Por que a moção de pesar foi proposta?
Julio Campos quis homenagear o Papa Francisco não apenas como líder religioso, mas como chefe de Estado que impactou o mundo com suas causas sociais.
2. Qual a ligação do deputado com o pontífice?
Campos conheceu Francisco pessoalmente durante a JMJ 2013 no Rio e sempre irou seu trabalho em defesa dos mais vulneráveis.
3. A moção tem efeito prático?
Além do simbolismo, a proposta oficializa o respeito da ALMT ao legado do Papa e pode inspirar políticas públicas em sintonia com seus valores.
A moção de Julio Campos reforça como a morte do Papa Francisco ressoa além da esfera religiosa, tocando também o coração de líderes políticos e cidadãos comuns que viram nele um farol de esperança.