Câmeras de segurança registraram, de forma nítida, o momento em que um motociclista sofreu uma queda brusca ao tentar ar entre dois veículos parados. Embora o espaço parecesse livre, uma corda esticada entre os carros estava ali, quase imperceptível. Assim que a moto avançou, o condutor foi lançado violentamente ao chão. O impacto foi tão forte que impressionou até quem apenas assistiu às imagens.
Improviso perigoso: acidentes que poderiam ser evitados
Embora muitos motoristas improvisem cordas para reboques, a prática esconde riscos graves. Frequentemente, esses materiais não possuem qualquer sinalização, tornando-se armadilhas para motociclistas e ciclistas. Além disso, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), acidentes com motociclistas representam 28% das mortes no trânsito no Brasil. Não é exagero afirmar que obstáculos invisíveis, como cordas, ampliam exponencialmente as chances de quedas e colisões.
Legislação falha: quando a norma não protege o suficiente
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB), apesar de regular o reboque de veículos, não estabelece regras específicas sobre a sinalização de cordas ou cabos improvisados. Dessa maneira, muitas situações de risco acabam não sendo prevenidas. Especialistas alertam que a ausência de exigências claras favorece improvisações perigosas. Assim, a falta de regulamentação expõe motoristas e motociclistas a armadilhas que poderiam ser facilmente evitadas.
Até o momento, autoridades não divulgaram o estado de saúde do motociclista envolvido. Contudo, o episódio reforça a urgência de rever práticas e de adotar sinalizações mais visíveis em operações de reboque, a fim de evitar novos acidentes.
Perguntas frequentes
A combinação de obstáculos invisíveis e excesso de velocidade é um dos principais fatores.
Embora trate de segurança geral, a legislação não especifica regras para a visibilidade de cordas.
Utilizar cintas fluorescentes ou cabos altamente visíveis reduziria os riscos de acidentes graves.