Na tarde ensolarada deste sábado (12), o que deveria ser um momento de diversão entre amigos terminou em tragédia. F.A.P., um jovem de apenas 20 anos, perdeu a vida ao se afogar nas águas aparentemente tranquilas do Córrego Escondidinho, em Rondonópolis (MT). Testemunhas relatam que ele mergulhou e simplesmente desapareceu, deixando seus companheiros em pânico.
Os minutos de desespero que selaram um destino
Segundo relatos, F.A.P. estava com dois amigos quando decidiu entrar no córrego. O mergulho que começou como brincadeira transformou-se em pesadelo quando o jovem não retornou à superfície. Seus companheiros, desesperados, ligaram para o 193. Apesar da rápida resposta dos bombeiros – que chegaram em apenas 10 minutos – era tarde demais. Um mergulhador encontrou o corpo do rapaz e o trouxe para a margem, onde tentativas de reanimação foram em vão.
O perigo escondido nas águas urbanas
O Córrego Escondidinho, como tantos outros em áreas urbanas, parece inofensivo à primeira vista. Mas esconde armadilhas mortais: correntes submersas, profundidade irregular e falta total de infraestrutura de segurança. Dados do Corpo de Bombeiros mostram que esta é a terceira morte por afogamento no local nos últimos dois anos – todas de jovens entre 18 e 25 anos.
A dor de uma família e o alerta para a comunidade
Enquanto a família de F.A.P. se prepara para enterrar seu jovem, a comunidade se pergunta: quantas vidas precisam ser perdidas antes que ações concretas sejam tomadas? Especialistas em segurança aquática afirmam que medidas simples como placas de alerta, grades de proteção e campanhas educativas poderiam evitar tragédias como esta.
Perguntas que a tragédia deixa
1. Por que córregos urbanos continuam sendo locais tão perigosos?
Falta de investimento em segurança e conscientização fazem desses locais armadilhas silenciosas.
2. O que fazer ao presenciar um afogamento?
Nunca entre na água. Chame imediatamente o 193 e tente alcançar a vítima com objetos como galhos ou cordas.
3. Há projetos para tornar esses locais mais seguros?
Embora existam propostas, a implementação é lenta e geralmente só acontece após tragédias como esta.
A morte de F.A.P. não é apenas mais uma estatística. É o rosto de um jovem cheio de sonhos, interrompidos por uma combinação fatal de falta de estrutura e informação. Enquanto sua família chora sua partida precoce, a sociedade precisa se perguntar: quando vamos realmente aprender com essas tragédias evitáveis?