Uma cena inusitada marcou a rodada da Superliga B Feminina na última sexta-feira (10). O Renasce Sorocaba surpreendeu ao jogar parte do confronto contra o Desportivo Natal descalço, alegando falta de segurança na quadra. Apesar das adversidades, o time paulista venceu por 3 sets a 0 e, assim, consolidou sua liderança isolada na competição.
Jogadoras da Superliga B atuam descalças após reclamarem de quadra escorregadia pic.twitter.com/R1vZRErUY5
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) January 11, 2025
Uma decisão ousada em quadra
Tudo começou durante o segundo set, quando as jogadoras do Renasce Sorocaba decidiram tirar os tênis. Segundo a ponteira Isa Paquiardi, o piso estava tão úmido que tornou impossível continuar jogando com segurança. “O piso estava úmido demais. Não nos sentíamos seguras para jogar”, explicou. Portanto, a decisão de jogar descalço foi uma medida improvisada, mas necessária.
Enquanto o público acompanhava a transmissão oficial da CBV, os narradores demonstraram espanto e curiosidade com a atitude das atletas. Mesmo sem calçados, elas demonstraram determinação, superaram as condições adversas e garantiram três pontos cruciais. Além disso, o técnico Clóvis Granado não poupou elogios à postura corajosa de sua equipe, destacando o espírito coletivo diante do desafio.
O outro lado da quadra
Por outro lado, o Desportivo Natal negou qualquer problema estrutural no ginásio, afirmando que o local segue os padrões exigidos pela Confederação Brasileira de Vôlei. No entanto, a assessoria do clube reconheceu que o calor intenso e a umidade elevada poderiam ter contribuído para a sensação de insegurança relatada pelas adversárias.
Portanto, o episódio trouxe à tona discussões sobre a adequação das infraestruturas esportivas em diferentes condições climáticas. Ademais, ele reforçou o debate sobre a necessidade de ajustes rápidos para preservar a segurança e o desempenho das equipes. De qualquer forma, o Renasce Sorocaba transformou um obstáculo em uma vitória marcante, chamando atenção para a resiliência das atletas.
Sim, não há regra que proíba, desde que a segurança seja preservada.
A entidade atribuiu o problema ao clima do dia e está apurando os fatos.
Não, segundo o técnico, foi a primeira vez que enfrentaram uma situação assim.