Entregadores de aplicativos paralisaram suas atividades nesta segunda-feira, 31 de março, em Cuiabá, Várzea Grande e outras cidades de Mato Grosso. Eles denunciam o congelamento da taxa mínima de entrega, mantida em R$ 6,50 há três anos, e exigem o reajuste imediato para R$ 10. A mobilização, que ocorre simultaneamente em mais de 40 cidades e 18 estados, conta com o apoio do influenciador cuiabano Alê do MT, que amplia a visibilidade da luta por melhores condições de trabalho.
Entregadores exigem valorização, reajuste e respeito
Os entregadores reivindicam o aumento da taxa mínima de entrega de R$ 6,50 para R$ 10. Eles destacam que os custos com gasolina, manutenção de veículos e alimentação dispararam, enquanto as plataformas de delivery mantêm os mesmos valores desde 2021.
Eles organizam protestos em locais estratégicos e suspendem as entregas para pressionar aplicativos como iFood, Rappi e Uber Eats. A categoria exige mais do que reajuste: cobra respeito, segurança e direitos mínimos para quem sustenta o serviço essencial de entregas no país.
Alê do MT transforma a arte em voz das ruas
O influenciador cuiabano Alê do MT usa a criatividade e a música para retratar a realidade social de Mato Grosso. Ele viraliza vídeos em que rima sobre desigualdades, políticas públicas e problemas urbanos. Agora, volta seus versos para os entregadores e reforça o coro contra a precarização do trabalho.
A paralisação dos entregadores em Mato Grosso denuncia a lógica predatória dos aplicativos de entrega. Com apoio de figuras como Alê do MT, os trabalhadores ocupam não só as ruas, mas também o ambiente digital.
Perguntas frequentes
Porque querem reajuste da taxa mínima de entrega de R$ 6,50 para R$ 10, após três anos sem aumento.
É um influenciador de Cuiabá que usa rimas para denunciar injustiças e apoiar causas sociais.
Ainda não há confirmação, mas a pressão da greve pode forçar negociações nos próximos dias.