O neurocirurgião Anastasios Giamouriadis, atuante no Serviço Nacional de Saúde (NHS) de Grampian, na Escócia, desenvolveu uma técnica inovadora que promete revolucionar a remoção de tumores cerebrais. Em vez dos métodos tradicionais, ele utiliza uma abordagem minimamente invasiva, que possibilita a remoção de tumores grandes – comparáveis ao tamanho de uma maçã – por meio de pequenas incisões nas sobrancelhas dos pacientes. Assim, a técnica, além de reduzir significativamente as cicatrizes, também permite uma recuperação mais rápida e tranquila.
Técnica minimamente invasiva traz menos riscos e melhora a estética
Ao contrário das cirurgias convencionais, que geralmente requerem uma ampla abertura do crânio, a nova técnica de Giamouriadis utiliza um método conhecido como “buraco de fechadura”. Para isso, ele adaptou os princípios da laparoscopia – tradicionalmente aplicada em outros campos médicos – para a neurocirurgia, oferecendo uma opção mais segura para remover tumores cerebrais frontais. De fato, essa abordagem já recebeu o reconhecimento tanto da Sociedade Neurológica Britânica quanto da Associação Europeia de Sociedades Neurocirúrgicas. Que ressaltaram os benefícios da técnica para a saúde e segurança dos pacientes.
Paciente destaca sucesso do procedimento e recuperação rápida
Entre os beneficiados pela técnica, Doreen, uma das 48 pacientes que aram pelo procedimento, relatou seu sucesso. Inicialmente, ela havia realizado uma craniotomia em outro país, porém, o procedimento não conseguiu remover completamente o tumor e trouxe complicações, como sepse. Contudo, após a cirurgia com Giamouriadis, Doreen viu resultados positivos. “Deixei o hospital em apenas dois dias e logo retomei minha rotina”, compartilhou a paciente, ressaltando a rapidez e a eficácia da recuperação.
Expectativas e impactos para o futuro da neurocirurgia
A técnica inovadora de Giamouriadis representa um importante avanço no campo da neurocirurgia. Agora, pacientes que precisam de remoção de tumores cerebrais têm uma alternativa mais segura e menos invasiva, com menores riscos de infecção e menos dor. Desse modo, a técnica já desperta o interesse da comunidade médica e pode se tornar o padrão de tratamento para tumores frontais. Beneficiando inúmeros pacientes ao redor do mundo com uma recuperação mais rápida e menos traumática.
